quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Tenho a cabeça cheia de números (outra vez)

73...52... 89... 95.... 152... 186... 244...291... 312...


Hoje estive grande parte do dia - 73... - a contar várias - 52... - caixas que contêm chaves - 89...
Estou muito - 95... - cansada. O que vale - 152... - é que amanhã à noite - 186... - vou sair para umas - 244... - curtinhas férias.
Regressarei Terça-feira. Pelo menos, assim espero. Até lá.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Os homens pensam com a pila

No passado Domingo fomos até à Ericeira para nos encontrarmos com um casal amigo. Quando chegámos eles estavam a efectuar a compra de um anel numa loja. Assim que nos encontrámos a minha amiga tratou logo de incentivar o Luís a comprar um anel para mim. (Apenas um pequeno à parte: para meu gáudio, ele anuiu...)
Enquanto se faziam as transacções cavaqueava-se entusiasticamente acerca das peças expostas na loja, que nós somos também vendedoras e não temos a sorte de vender coisas tão bonitas como aquelas, da sorte que o senhor tinha em ter a minha amiga como cliente uma vez que através e por causa dela, ele estava a vender mais uma peça, etc. Entretanto no meio de todo aquele conversê eu disse para o vendedor:
- Ah pois... esta senhora é uma querida. De certeza que o senhor já percebeu isso...
O homem, que até ali, não lhe tinham faltado argumentos de espécie alguma ficou tenso e calado. E eu, pela enésima vez na minha vida, pensei:
"Ups! Já disse asneira outra vez!"
Incrédula, pensei também isto:
"Será possível que esta alminha não percebeu que eu quis dizer que a rapariga é uma querida porque, pura e simplesmente, o fez aumentar o volume de vendas?"
Fiquei logo de seguida a saber que não, ele não percebeu nada. Depois de lhe passar a tensão, ainda ligeiramente pálido, respondeu lentamente:
- Não sei. Eu apenas sei apreciar jóias.
Pois é... concluí, pela enésima vez, que os homens pensam com a pila. Àquela alminha, nem passou pela cabeça que eu me referia à situação e não ao aspecto físico da pessoa em questão...

Lisboa, 19 de Dezembro de 2007

Hoje está um dia de chuva magnífico! Magnífico porque se for visto pelo lado da chuva, e se a chuva e o mau tempo fossem medidos pela qualidade, este seria (ou será?) um dia de chuva magnífico; é que a dita ainda hoje não parou de cair.
O Natal está à porta e não está a marcar pela diferença. Com o passar dos anos o Natal tem vindo a adquirir uma imagem algo corriqueira. Está a tornar-se vulgar, parecendo-me todos iguais.
Acho este pensamento mau e errado porque o verdadeiro Natal e o verdadeiro motivo pelo qual o natal existe, parece estar esquecido.
Se o Natal é uma festa da família então porque é que eu vou passar o Natal a casa de amigos? Porque, na realidade, a família não me liga...
O Natal parece-me corriqueiro e vulgar porque o que eu quero é não pensar muito no Natal da Família para não sofrer. Porque este Natal de 2007 - até - está a marcar a diferença.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dia-a-dia

Um dia a mais e nenhum a menos. Era assim que devia ser todos os dias. No entanto, sinto que hoje perdi - e a palavra certa é essa: perdi - preciosas horas pensando, pensando... sem nada concluir. Tenho um dia em défice. E não gosto nada disso.
Outro dia. Outra vez a mesma vida. Outra vez nada de novo. Outra vez a sensação de mãos vazias. Outra vez a consciência de que não há motivos para vazios.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Solidão

Neste momento estou sozinha em casa. Não é nada que não costume acontecer, antes pelo contrário, é muito comum eu estar sozinha em casa ao Sábado à tarde - os miúdos saem para conviver com gente da idade deles e o Luís está a trabalhar. E eu estou aqui sozinha... mas gosto desta solidão. Eu sou alguém que necessita de estar só, faz parte do meu feitio. Quando acontece vários fins de semana seguidos de convívio com os amigos, começa como que a faltar-me o ar e eu preciso de me isolar. Depois, há um dia em que me isolo para estar comigo. E é por isso que sei que sou eu que afasto as pessoas da minha vida, não tenho o menor jeito para estar sempre acompanhada. Dantes, pensava que isto era um dos meus defeitos mas hoje em dia sei que é apenas e só uma característica, embora esta característica por vezes me traga dissabores. Para ter a amizade das pessoas eu tenho que dar de mim e são muitas as vezes em que não consigo isso porque não sei utilizar a amizade.

E agora estou a pensar que textos como este são os que me dão mais prazer escrever porque são intimistas e não está "aqui" ninguém, não é preciso estar e até é melhor que não esteja para que não leia estes disparates

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A prateleira

Fiquei a saber que antigamente era comum no calão português chamar prateleira ao peito feminino. Isto porque alguém entrou na loja e perguntou se eu tinha prateleiras. Respondi que não e a pessoa foi embora. Entretanto, o senhor que eu estava a atender, ouviu a conversa e disse-me que eu tinha prateleiras sim, senhor! Fiquei a olhar para ele e a fazer uma cara estilo "deixa lá ver o que é que vai sair daqui não me digas que o homem me vai dizer que são as mamas?!?!?!". E não é que disse mesmo? Quer dizer... dizer, dizer... disse peito feminino. Para mim, peito feminino ou mamas é a mesma coisa...
Ainda um dia me vou dar ao trabalho de fazer uma compilação!... Eu já ouvi cada coisa!... Ao menos esta dá-me vontade de rir. Menos mal, portanto.
P.S. Com(pila)ção. Reparaste na palavra que, sem querer, usei? Não tenho, eu também, montes de piada? Claro que tenho!... Mas, para além de mim, mais ninguém sabe.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Este_senhor já nem me pergunta o nome. E sorri bastante. Parece que lê o meu pensamento e sabe o que escrevi. Estas coisas são giras. Tive outra vez uma grande vontade de contar a alguém o que ando para aqui a escrever...

Coisa nenhuma

Dois post's abaixo deste, escrevi que é muito mais fácil escrever quando estou aborrecida. Também escrevo cadenciadamente quando estou desarrumada. E agora não estou desarrumada, está (quase) tudo no sítio.
Hoje estive no jardim durante alguns minutos. Há muito tempo que lá não ia. Resolvi só e apenas ficar sentada sem pensar em nada. Não quis saber da paisagem, dos passarinhos, do sol, da brisa nem de coisa nenhuma. Quis gastar o tempo com nada e consegui.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Haverá mais algum lar assim?



Normalmente são os ricos filhos que arrumam a louça da máquina. Primeiro um arruma o tabuleiro de cima e só depois vem outro para arrumar o tabuleiro de baixo. Chamei-os da cozinha:
- Miúdos!... Há louça na máquina para arrumar!...
O miúdo estava com o comando da Playstation na mão e a miúda estava a teclar no computador. Resumindo, estavam ambos muito entretidos e empolgados com o que estavam a fazer.
Por acaso, naquele dia foram rápidos a obedecer e chegaram os dois ao mesmo tempo para executar a tarefa trazendo cada um o seu telemóvel do qual nunca (mas nunca mesmo!) se separam. Por alguns momentos ficaram a decidir quem havia de começar e quem havia de ficar para depois. Achando que estava a perder um tempo preciosíssimo a rica filha teve uma ideia brilhante:
- Olha... - disse ela - começa tu. Quando acabares manda-me uma mensagem.
Desatei a rir com o despropósito da situação... e eles também.
Foto: tirada há cerca de uma década atrás quando nem eles nem eu ainda sequer sonhávamos que um dia existiriam tarifários que incluiriam 1500 SMS's grátis a cada semana...

Continua a ser muito mais fácil escrever quando estou aborrecida. As palavras fluem de uma maneira rápida e precisa. Não sei se é "normal", o que eu sei é que não queria que fosse assim.
Se o meu dia hoje foi bom porque raio não encontro eu o que escrever?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Que olhar!...

Enquanto advertia a rica filha acerca do que não queira que ela fizesse, ela (a rica filha) saiu-se com esta:
- Mãe... tu abres tanto os olhos quando falas... tens um olhar tão penetrante... ai...
Fez um esgar e tapou o rosto com as mãos para não me ver mais.
"Que dizer?" pensei eu. Disse-lhe que estou habituada a ter que olhar as pessoas quando falo com elas para que me entendam e deve ser por isso que abro os olhos. Deu-me vontade de rir mas sorri apenas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Este meu amigo...

... de vez em quando - muito de vez em quando, diga-se - fala-me acerca do meu blog.
Ainda não descobri bem porquê, talvez tenha ficado lisonjeado com a minha vontade de escrever traços da sua personalidade. Posso até arriscar e dizer que terá (?) ficado comovido (?). E nesse caso, quem fica lisonjeada sou eu.
Penso muitas vezes acerca do que pensariam as pessoas se soubessem que escrevo acerca delas, será que reagiriam da mesma forma que o Bento? Será que ficariam lisonjeadas e comovidas? Às vezes dá-me uma grande vontade de contar o que escrevo aqui às pessoas acerca de quem escrevo. Ainda esta semana me deu uma vontade quase incontrolável de dizer ao Sr. Vicente o que já escrevi acerca dele, porque ele saiu-se com a sua já costumeira frase: "Deixá-los falá-los que eles calarão-se-ão". A sério, apeteceu-me dizer-lhe:
- Ó Sr. Vicente, sabe que eu já escrevi isso que está a dizer no meu blog? - e ele provavelmente dir-me-ia:
- O quê?... Um quê, menina?...
E eu explicava-lhe o que é um blog. E depois imprimia os textos em que escrevi acerca dele e levava-lhos para ele ler. Ele talvez gostasse.
O que realmente acontece, é que quase ninguém sabe que eu gosto de escrever e que de facto, escrevo. Fico envergonhada de dizer que tenho um blog e normalmente não digo. Não sei muito bem porquê mas desconfio que é porque tenho medo de ser confrontada com frases do género: "Então tu escreveste aquilo? É assim que tu pensas? Devias pensar melhor... não é bem assim e tal...". O medo da exposição, é o que é...
Também já me aconteceu dar uma ideia errada por causa daquilo que escrevo. Por exemplo, há uns tempos atrás escrevi um post acerca dos porta-chaves cá de casa e suas diferenças (que podes ler aqui). Esse post deu a ideia à rica filha de me oferecer um porta-chaves pelo Natal (que podes ver aqui). Ela deu-me o porta-chaves mas estava convencida que eu não iria usar porque leu o que eu escrevi acerca do meu molho de chaves! Entendeu que eu nunca iria andar mais carregada ainda...
Talvez um blog seja mesmo para escrever no anonimato, ainda que não seja esse o meu objectivo. No fundo, eu queria que toda a gente que me conhece viesse aqui ler e comentar mas, de facto, a exposição atormenta-me um pouco.
À parte tudo isto, eu vou continuar a escrever aqui e não só, porque eu gosto muito de escrever!
O título deste post é o link para o perfil do Bento.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Não...

... não contei o grupo de artigos inseridos no nº 115...
... não tirei as fitinhas e as luzes de Natal da outra montra...
... não lavei o chão...
... planos para amanhã... não há!!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Resultado do post de ontem

Não fiz as montras, apenas tirei de uma delas os enfeites de Natal e meti para lá umas coisas à pressa, assim como quem enche chouriços. E também não lavei o chão...


Isto de escrever tarefas para executar no dia seguinte no blog e depois, no dia seguinte, vir aqui escrever se efectivamente as executei... é giro! Acho que vou fazer isto mais vezes.

E vou começar já hoje:

Amanhã... acho que vou contar o grupo de artigos inseridos no nº 115.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

números...números... números...

Tenho a cabeça cheia de números. O computador da loja avariou e a avaria foi tão grave que levou com ela toda a existência de stock's... E agora?... Agora é listar por grupos, contar por grupos, introduzir quantidades por grupos... Tudo o mais depressa possível porque aquilo tem que andar para a frente. Enquanto conto e verifico se está tudo certinho, tenho pessoas para atender, encomendas para fazer, material que chega e tem que ser marcado e arrumado... Ah!... E as montras ainda têm alguns enfeites de Natal...

Ontem e hoje estive de roda de tudo quanto é material de gás e acessórios. Há pouco disse ao Luís:

- Amor, tenho a cabeça cheia de números...

E ele:

- Então e já sabes quantas bilhas CampingFlaga de 2kg3kg verdeazuis existem?

- Oh!... - fiz eu e ri-me. Mas ele continuou:

- E os cartuchos de 250 gramas? Quantos há?

- Não existem cartuchos de 250 gramas. Mas se te referes aos de 190 gramas há 26 unidades. Ou se calhar querias dizer o cartucho CP250, desse há 5 unidades.

Ele arregalou os olhos.

- Tu querias era ver se eu percebo daquilo - disse eu.

- Pois, agora não tenho dúvidas.


Hoje escrevi um post profissional. Tenho mesmo a cabeça cheia de números... Acho que amanhã vou fazer as montras e lavar o chão. É melhor.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Conversa no elevador

Cinco segundos depois de eu ter carregado no botão de chamada do elevador - que é como quem diz: depois de ter chamado o elevador - este chegou ao meu andar trazendo um ocupante que viajava desde o sétimo andar.
O ocupante abriu a porta e ia sair, convencido que estava no piso térreo. Quando me vê, rapidamente se apercebe que o elevador parara no terceiro andar e não no rés-do-chão.
- Olá, boa tarde! - cumprimentei eu.
- Ah... olá!...Estava aqui entretido a espremer umas borbulhas do nariz... sabes que este espelho enorme... é mesmo bom... - falou hesitante, julgando que eu tinha visto o que ele estava a fazer.
- Sim... e a iluminação é perfeita para isso - respondi. E para o deixar mais à vontade, continuei:
- Mas olha que há mais.
- Ai há?
- Sim, há mais quem aproveite as viagens de elevador para espremer borbulhas. E até há também quem aproveite para espremer as borbulhas de narizes alheios.
Rimos os dois. Nesta altura o elevador ia para aí entre o segundo e o primeiro andar.
- Então, está tudo bem?... - ele retomou a conversa.
- Sim... e com vocês, também?
- Sim. Eh pá!... Ando agora a ver se arranjo orçamento para nos virem pintar o prédio. Hoje vou saber mais um. Já é o quinto!...
O elevador chegou ao rés-do-chão. Confesso que senti uma ponta de alívio porque ali já eu estava sem assunto. Ele usou de cavalheirismo abrindo a porta do elevador e dando-me a primazia na passagem e repetiu os mesmo gestos na porta do prédio. Agradeci a dobrar, despedi-me e segui o meu rumo mas não sem pensar neste pequeno episódio.
Habitualmente tenho facilidade em desanuviar tensões que não sejam minhas. O meu vizinho ficou algo atrapalhado quando pensou que eu tinha visto que ele estava a espremer o nariz. Constatando isso, eu tive espontaneidade e rapidez suficiente para encontrar algo engraçado para dizer que desanuviasse a sua tensão. Mas também, rapidamente fiquei sem mais nada para acrescentar...
Costuma dizer-se por aí, que quando não existe ligação entre duas pessoas e por algum motivo se encontram e têm que ficar juntas, ainda que por pouco tempo, uma delas abordará certamente o estado do tempo - a chuva, o sol, o vento, o frio, o calor... Ao menos, eu e o meu vizinho, falámos de coisas diferentes...



Uma perguntinha: não achas que a cabine de um elevador é um dos locais mais constrangedores que existe?

2# Seat Ritmo 65 CL

Sim, sim!... É Seat Ritmo e não Fiat Ritmo...
Estávamos em 1992 e posso dizer que este também foi um carro especial mas, pelos menos sob o meu ponto de vista, foi especial por motivos diferentes - era tão feio... mas... habituei-me a ser conduzida num carro que considerava muito feio. Depois de estar lá dentro, a estética do carro já não interessava para nada por já não ser lembrada, uma vez que de dentro do carro a parte de fora não é visualizada. No fim das contas, um carro serve para nos levar a algum lado e não para ser admirado, não é verdade? E foi com esta ideia que me habituei.
Ora, o Ritmo tinha uma particularidade - as letras da matrícula formavam a palavra "CU". O registo deste carro era de 1981, poucos anos depois da Revolução de Abril de '74. Anteriormente a 1974, julgo que jamais se deixaria circular na via pública um carro cuja matrícula formasse uma palavra "feia". O facto de a partir dessa data se deixar, penso que se deve a um certo sentimento de libertação que se respirava neste país e que eu não me apercebi por inteiro por ser demasiado nova nos anos 70 e início dos anos 80. O que é certo é que eu nunca me importei minimamente com o facto de ter um carro com um "CU" na matrícula...
Ainda não foi com este carro que me tornei condutora e nem sequer me lembro de alguma vez o ter conduzido só para experimentar. Não tenho nada na memória a esse respeito mas tenho outras memórias, como por exemplo: as marcas dos dentinhos da Ana Cláudia nas portas de trás. A rica filha entretinha-se a arrancar com os dentes bocadinhos da napa que forrava as portas do carro. Nessa altura ela já tinha cedido a cadeirinha de bebé ao mano e por isso ficava mais liberta para "explorar o terreno". Outra memória que tenho é a de uma ocasião em que estivemos estacionados por causa de qualquer coisa que agora não me ocorre, e as portas dianteiras do carro estava escancaradas. O rico filho que devia ter uns 18 meses na altura, andou meia hora em círculos. Ou seja, entrava na porta do lado do condutor, atravessava os bancos da frente de gatas e saía na porta do lado do pendura. Depois dava a volta por fora do carro e voltava a fazer o mesmo circuito. Ao fim de meia hora, contada por mim que o observava admirada e divertida, cansou-se e arranjou outra brincadeira. Apenas com estes dois pequenos episódios se pode verificar quão "sossegadinhos" eram os ricos filhos...
À parte eu considerar o Ritmo um dos carro mais feios que foi inventado até hoje, foi este o carro que tivemos menos tempo na nossa posse e por isso tenho tão poucas recordações.
Um dia apareceu um negócio para aquisição de um outro carro melhor e mais novo e houve necessidade de nos desfazermos do Ritmo. Curiosamente, o Ritmo foi vendido a este senhor...
Já depois de vendido, houve um incêndio na garagem onde o sr. Vicente o guardava e assim, aquele Seat Ritmo 65 CL é, também ele, já extinto.
Para já, seguidamente seguem-se já de seguida algumas fotos devidamente legendadas da "máquina".



Este é o Luís a tratar de uma das avarias do Ritmo que até nem foram assim tantas comparando este carro ao Vauxall.

Por coincidência, no post anterior desta etiqueta, está publicado uma foto do Vauxall exactamente neste sítio. Posso revelar que esta é uma das ruas de um dos bairros mais antigos de Lisboa - Picheleira.

Aqui sou eu a lavar o Ritmo numa fonte que existia muito próxima da Escola
Cesário Verde. Hoje, tanto a fonte como a escola, não existem. Essa inexistência deve-se à evolução e neste caso, a evolução chama-se construção de novos prédios e Viaduto das Olaias.


Nesta foto aparecem o Luís, também a lavar o carro e a Ana Cláudia que não parava sossegada, evidentemente. Ó pa ela tão piquinina!...


Aqui e assim me despeço - com uma foto de "corpo inteiro" do Ritmo em terras algarvias durante uma estadia de férias.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Fim de semana é sinónimo de confecção de doçarias

Um dia de sol também me dá vontade de fazer bolos. Esta tarde, para não variar, fiz um bolo de chocolate. Este chama-se "Bolo nega maluca". É muito fácil e rápido de fazer. Exprimenta e comprovarás. A receita está depois da foto.




BOLO NEGA MALUCA
Ingrdientes para a massa:
3 ovos
1 1/2 xícara de chá de açúcar
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de chocolate em pó
1/2 xícara de chá de óleo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de chá de água quente
1 pitada de sal
INGREDIENTES PARA A COBERTURA:
4 colheres de sopa de leite
1/2 xícara de chá de chocolate em pó
1 colher de sopa de manteiga
1 xícara de açúcar
PREPARAÇÃO
Bata todos os ingredientes muito bem durante cinco minutos. Vai ao forno em forma untada de manteiga e polvilhada de farinha durante cerca de trinta minutos.
A cobertura é preparada juntando todos os ingredientes e levando ao lume ate ferver. Cobre-se o bolo com esta mistura enquanto ainda está quente.

BOM APETITE!!!


Um médico engraçado

O rico filho está doente. Como tal, ontem à noite chamei o médico. Expliquei-lhe os sintomas que via no André, dor de garganta e de cabeça, falta de apetite(o que nele é raríssimo), febre alta e grande prostração.
O médico observou a garganta e disse:
- Xiiii... isto 'tá feio cumó caraças!...
De seguida observou os ouvidos:
- Eh pá... tens os dois ouvidos lixados!...
Auscultou-o e aí disse algo de um modo diferente, talvez possa chamar algo vulgar:
- Tens o brônquio esquerdo um bocadito apanhado.
Bem... há médicos engraçados, não há?
P.S. O rico filho tem o apetite a voltar ao normal. Hoje já conseguiu lanchar a sua dose normal: duas canecas de leite e um pacote de bolachas. Portanto, engraçado ou não, o que me interessa é que o que o médico receitou está a surtir efeito. Nada como vê-lo recuperar depois de o ter visto tão doentinho.

Sol, Sol, Solinho!...

Hoje o dia acordou muito soalheiro. Já estava a sentir a falta do sol e de um céu sem nuvens, bem... pelo menos não muitas nuvens.
De manhã fui ao ginásio e como já aqui referi, a vista que por lá se vê é magnífica - o Rio Tejo banhando o cais do Sodré e do ginásio até ao rio existe um espaço grande, amplo e vazio. (qualquer dia publico uma foto do local)
Ao meio dia o sol brilhava tanto que eu, ainda equipada, fui até lá fora. Todos os anos por esta altura começo a sentir necessidade de sentir o sol e o ar na pele. E soube-me tão bem sentir o sol e o ar na pele...
Ah... e também já há azedas nos campos. As azedas são flores que me trazem memórias de infância. Quando eu era criança tinha o costume de comer o caule das azedas e aquilo era mesmo azedo... mas eu gostava. Para ser sincera, ainda hoje gosto de os trincar e sentir o gosto azedo. Manias... estou a lembrar-me que também gosto de batata crua e talo de couve... também crú. Ervilhas cruas... também gosto... há algumas tão docinhas!...
Bem, é melhor ficar por aqui.
Bom fim de semana!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ABECEDÁRIO
A - amor
B - beijo
C - coração
D - dedos
E - eu
F - felicidade
G - gostar
H - hoje
I - igreja
J - juventude
L - luís
M - marido
N - nada
O - oração
P - pais
Q - quando
R - riso
S - saudade
T - tudo
U - ui!...
V - verdade
X - xatice
Z - zig-zag

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Currículo

Nos últimos dias estive a elaborar um currículo para apresentar no R.V.C.C. A ideia principal era descrever que aptidões e competências adquiri ao longo da vida em diversas áreas - académica, profissional, pessoal, social e artística. Por ter passado algumas horas dos últimos dias a escrever coisas deste género: " Em 1984 tirei um curso de dactilografia. Embora esta formação tenha caído em desuso, tal facto não invalida que use a dedilhação que aprendi, no teclado do computador que uso diariamente, tanto a nível profissional como particular.", hoje que tenho tempo, não tenho vontade nenhuma de escrever aqui...

domingo, 6 de janeiro de 2008



ADENDA AO POST ANTERIOR






Afinal parece que os bichinhos que referi no post anterior não é bichinho nenhum, é mesmo uma planta a que vulgarmente se chama "bruxa" e que anda ao sabor do vento porque se desgarra da sua "mãe". Só não sei se se desgarra pela força do vento se por ter atingido o estado de maturação necessário para isso.

Aqui fica esta adenda que achei melhor publicar depois de conversar com alguém... que sabia bem mais do que eu

Animais estúpidos e desnecessários

Não gosto nada de ouvir dizer que há animais estúpidos ou de alguma maneira desnecessários. Chateia-me...
Tomando como exemplo os pombos, cuja presença é tão comum em Lisboa, custa-me horrores ouvir alguém dizer que os pombos são bichos estúpidos e que não andam cá a fazer nada.
E isto faz-me lembrar aqueles bichinhos - ou planta ou que raio é aquilo - que no Verão aparecem com frequência e que usam a brisa para se deslocarem, são interessantes por isso mesmo, ou seja, por se deslocarem dessa maneira. Se fosse um bichinho daqueles viveria enervada. Que mau seria não poder mover-me por mim mesma e depender da intensidade e direcção da brisa ou do vento. Se eu fosse um bichinho daqueles que anda ao sabor do que sopra no Verão... mas não sou. Não está na minha natureza mover-me dessa maneira mas naquele bichinho está essa natureza. Somos diferentes e é nessa diferença que eu encontro o interesse.
É por isso que eu acho que não há ser vivo nenhum que seja insignificante ou desnecessário, quanto mais seres vivos estúpidos...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Chuva, chuva, chuvinha!...

Está um dia de chuva espectacular! Se um dia de sol luminoso pode ser considerado espectacular... acho que um dia em que chova ininterruptamente - ping ping ping ping ping - também pode dar espectáculo. É uma questão de encarar bem a "coisa"...
Como tal, fiz um bolo. Um bolo daqueles bonitos. Um bolo daqueles que é apreciado não só pelo paladar mas também pela visão. E uma vez mais, vou aqui desculpar-me, não com a qualidade da máquina mas sim com a fotografa (eu), porque não me parece que a foto consiga transmitir a beleza do bolo. Fica a intenção, que é boa.
Por baixo da foto está a receita. Diverte-te a confeccioná-lo e depois a degustá-lo, tal como eu vou fazer assim que acabar de escrever este post.




BOLO DE COCA-COLA
5 ovos
1 copo de Coca-Cola
2 copos de farinha
1 lata de leite condensado
125 gr de natas
125 gr de côco ralado
2 copos de açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
Batem-se muito bem as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Junta-se aos poucos a Coca-Cola e a farinha previamente peneirada com o fermento. Depois batem-se as claras em castelo e envolvem-se no preparado anterior. Unta-se um tabuleiro grande com margarina e polvilha-se com farinha. Vai ao forno a 200 graus durante cerca de 30 minutos.
Entretanto prepara-se a cobertura: Batem-se as natas muito bem e junta-se o leite condensado. Mistura-se o côco e mexe-se tudo muito bem. Quando o bolo estiver cozido, sem deixar arrefecer, com um palito fura-se todo o bolo e cobre-se com o creme.
BOM APETITE!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Característica inesquecível e registada

Quando começo com o pensamento às voltas pensando e pensando que raio hei-de eu escrever, muitas vezes me ocorre pequenas coisas relacionadas com os ricos filhos.

Andei a ver fotos que tenho na memória do meu computador e ao me deparar com uma em particular lembrei-me de a publicar aqui...

Em tempos, escrevi este post. Lá referia que o André, quando concentrado com algum objecto de difícil manuseamento, soprava, soprava, soprava... até conseguir o pretendido.

E hoje, já que estou sem inspiração para escrever acerca de mim própria, resolvi publicar uma fotografia que dá provas disso mesmo.

Caro leitor/a, apresento-te o rico filho tremendamente concentrado em desembrulhar uma prenda


Neste dia em que o ano tem tantos dias quantas orelhas tenho eu...

Passei de ano cá em casa. Convidámos amigos, eles aceitaram, fizemos uma grande festa à portuguesa (muita comida e muita bebida) e divertimo-nos, comemos e bebemos bastante.

No decorrer da noite, foi feito um filme onde eu inevitavelmente apareço. Sinceramente, não gosto de me ver em filmes. O que, também sinceramente, mais não é do que uma parvoíce. Adiante.

Quando hoje vi o filme reparei que sou muito expressiva facialmente. Não falo muito, falo quando acho que tenho que falar e quando falo, não sou de fazer grandes gestos com as mãos. Mas as expressões sim, são muitas.

É estranho ver-me a mim própria com tudo aquilo que sou ali à minha vista. A realidade é mais dura de ver do que de sentir. Adiante outra vez.

Organizar e preparar estes eventos sociais dá uma trabalheira do caraças mas é compensador verificar que há pessoas que gostam de estar na minha casa, gostam da minha companhia e gostam da minha comida.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Neste dia número um de 2008

Esta noite, minutos depois da meia noite, não pude deixar de me lembrar que este ano é o ano em que completarei 40 anos. Mudarei dois dígitos na minha idade e não apenas um. Vou ter aquela idade que se diz ser a idade madura. Por si só, não me parece que este facto faça com que haja grande diferença entre o grau de maturidade que tenho hoje e o que terei no próximo dia 11 de Julho de 2008.

Também se fala muito por aí da ternura dos 40. Essa, ainda não conheço. Onde andará ela? Deve vir lá mais para o Verão. Espero que chegue até mim porque gostaria muito de saber como é senti-la.

Voltando à maturidade, sinto-me madura desde há algum tempo. Mas, de facto, 40 anos é uma idade marcante. Acho que vai ser bom. Venha ela, então.