segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Duzentos e Vinte e Quatro

Se eu trabalhasse numa livraria era a mulher mais feliz do mundo.
Os livros e eu.
As histórias e eu.
As pessoas e eu.
O ficcionado e o real, tudo à mistura, como se vivesse num carrocel, vendo o mundo girar sem me mexer muito, uma entre iguais.
Aqui não. Aqui a fantasia reside apenas na minha cabeça. Fora daí a realidade é dura.
Acho que é por isso que escrevo, escrevo para dar importância às coisas, para tirar-me da seriedade que tem de ser a minha vida, para esquecer. Escrevo para me esquecer, não suporto a minha vida e é por isso que escrevo tanto. E, já agora, se eu trabalhasse numa livraria era a mulher mais feliz do mundo.

Vem aí o Carnaval

Ele disse-me que tem uma fobia: pessoas mascaradas. Aflige-o, entra logo em pânico por não ver a cara da pessoa, confessou.
Olha que giro, um homem que sente pânico e não tem vergonha de o dizer, pensei.
Mas eu tenho...
Eu tenho vergonha de dizer que sinto um pânico tão grande que me refugio na casa-de-banho a ver se aquilo passa. E passa. Tenho vergonha de dizer que este pânico é tão pânico assim porque não sei identificar de onde vem.

Ir ali assim

Já não gosto de ir ali. Já nem ali eu gosto de ir. Nem estar lá esquecida, ouvindo música ou simplesmente os passarinhos. Observar as flores, as folhas, sentir o cheirinho da roupa acabada de estender que pende das janelas traseiras.
Foi ali que eu montei todo o trágico cenário e agora recordar faz doer. Dói e eu fujo.

Paradoxo

Umas das grandes questões da minha vida é meter medo às pessoas mas ser absolutamente inofensiva.

Estranho as pessoas excepcionalmente atenciosas. Quando a esmola é muita o pobre desconfia. O pobre ou o santo ou lá que é. Eu cá sou pobre, não sou santa e desconfio. Hum...

Bolinhas e folhinhos

O tecido às bolas já tem folharecos. Vou fazer uma saia. E faço este post um pouco em jeito de pedido de desculpas às mulheres de todo o mundo. É que quando eu sair de casa com a minha saia novinha, a estrear, vou ser a mais bela mulherde sempre, de todo o sítio e mais algum e arrabaldes também. Eu vou estar linda! Desculpem lá qualquer coisinha, sim?

(O pior é quando tirar a saia...)

Bom fim-de-semana!

Há um homem que todas a segundas-feiras me deseja bom fim-de-semana. Hoje é segunda-feira, onde é que já se viu?! Está a gozar comigo, não?! Bom fim-de-semana e blás... Daqui até o ver chegado!
Um dia mando-o para o caraças mais o raio que o parta. Aos dois, vai ele e o raio que o parta para o caraças.

Podridão de cheirar mal

«O mundo está todo podre!»
Diz ela.
«Este mundo está podre por causa das pessoas!»
Continua a mulher.

O mundo são as pessoas, minha cara. Digo eu que o sei.

Almoço

«O arroz de forno é como?»
Pergunta o ingénuo cliente.

«É arroz feito no forno!»
Responde o pragmático empregado de mesa.

12:55

São cinco para a uma. Uma mulher esfomeada e ninfomaníaca diz ao marido:

«Amor, vamos-se comer?»

Versos; versejar

Agora ando nisto de escrever o que me apetece, como é óbvio, mas assim tipo poema. Acho que fica bem. Fica bem e eu fico com a ilusão de que para além de escrever bem p'ra caraças, ainda escrevo poemas. Poemas, vejam só! Eu... poeta.

Traição, ou assim

Primeiro pergunta-me o preço dos vasos,
diz que vai só ali pintar as unhas e já passa por aqui.
Volta com as unhas pintadas de vermelho escuro,
um saco com compras na mão.
Pede um saco de terra,
pede que lho ponha dentro do saco das compras.
Vejo que tem lá dentro:
um vaso,
um prato para o mesmo,
um saco de terra.
Tudo comprado noutra loja.
Traidora!
Porque não terá comprado o segundo saco de terra lá?
Falta de lembrança?
Já sei!
A minha terra é muito melhor.
Afinal ela até sabe das coisas...
Eu tenho tudo em bom,
em melhor, que nas outras lojas.
Querendo desmentir-me...
Descubram-me e provem-me que estou errada.
Tenho a certeza que me encontrarão facilmente.

A roupa suja


Quando eu tinha no máximo até seis anos morava no Alto do Cachaporra, Lagariça. Havia lá uma mulher já velha a quem chamavam dona Gina. Porque era esse o seu nome, claro. Morava numa casa com uma grande varanda descoberta, uma espécie de quintal num primeiro andar.
A mulher levantava-se muito tarde e punha os lençóis e os cobertores ao ar uma data de horas, retirava-os do sol quando a tarde já ia a mais de meio, para aí. Lembro-me de a minha mãe dizer que aquilo era uma grande porcaria, ficar a roupa a apanhar o pó da rua e depois fazer a cama com essa mesma roupa. E lembro-me de mim, encantada por haver uma mulher velha com o mesmo nome que eu, uma mulher que se levantava tarde, tenho a ideia de ouvir dizer que ela tinha sido leviana em nova, não me lembro muito bem mas acho que fumava. Uma mulher diferente da minha mãe. Diferente em tudo.

Fotografia: é um primeiro andar mas não é uma varanda, ali moram pessoas já velhas mas nenhuma delas tem o meu nome.

Olha ali!

Lisboa - Avenida do Brasil, 28 de Fevereiro de 2011


Ah, olha ali tão giro!

Se calhar não dá tempo de tirar a máquina...

Tenta.

Olha, deu!

Rua Morais Soares, Lisboa

Vi duas adolescentes numa das esquinas da Rua Morais Soares. Uma segurava uma câmara de filmar, outra falava. Percebi que faziam uma reportagem para a escola, a que falava descrevia a dita rua.
Meti-me com elas, disse qualquer coisa mas o que disse foi pouco. Podia ter-lhes dito que eu própria já fiz um post acerca da rua, lembrei-me depois. Podia, então, prolongar a conversa e divulgar um blogue que aprecio bastante: Bic Laranja, também me lembrei depois. Lá encontram-se grandes histórias da Lisboa antiga, com fotografias não menos grandiosas ou belas. Podia... Paciência.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Apanhada!



Esta aqui ao lado direito sou eu, o homem à minha esquerda não interessa quem é. É um amigo, pronto. Hum, de certeza que não me imaginavam com tantos cabelos brancos, hein?! Pois é, pois é... Ah, pois é.
Eu e o meu amigo do peito estamos parados num sinal vermelho ali para os lados de Caneças, quem vai para a Fonte Santa, ou que é aquilo, e os dois temos o mesmo gesto mecânico: olhamos o semáforo - é verdade, aqui na saloiada também há semáforos - e esperamos que se ponha verde.
Verde como meu blogue.
Ah... como é bom andar de carro com o vento acariciando o meu rosto... A ver se o sinal se põe verde logo, logo!
Verde como o meu blogue.

...

Hoje não tive tempo para pintar as unhas... Ah, já tinha dito. Escrito.

Tenho

Tenho vontade de escrever mas nada para dizer. No entanto, a falta de assunto na cabeça faz com que os dedos criem frases num ecrã.

Domingo

Tenho duas coisas a dizer acerca do dia de hoje:

Não saí de casa porque tive muito que fazer.

Não pintei as unhas... pelo mesmo motivo.

Aniversário

A dona Vitória hoje faz anos de casada.
Mas a dona Vitória é viúva.
Faz hoje anos que a dona Vitória casou.

Há sempre um modo de escrever as coisas sem fugir à realidade.

...

A textura é o sentir da pele.

Falas

Não queres musse de chocoloate?

Não, não, obrigado.

A par com o molho béchamel e o arroz-doce, a minha musse é a melhor do mundo...

Ah, pode ser...

A minha mãe é convencida.

A minha mãe vai pôr isto no blogue.

Vais pôr isto no blogue, mãe?

O quê?

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

Uma flor verde-água...


Lisboa - Avenida Almirante Reis. Fotografia tirada junto ao número 156. Limparam toda a vegetação pequena e ainda alguns ramos das grandes árvores do antigo hospital de Arroios, o que faz com que a vista se sinta limpa.


Sem comentários...


Este é o cãozinho de que falo neste post, é que eu hoje levei a máquina!


Seguem-se uma série de vistas. Esta é a vista número um...


Esta é a vista número dois...


E, finalmente, deixo a vista número três.

Escrever?!



Escrever, eu? Eu não escrevo coisa nenhuma. Sei lá eu escrever! Se o escritor António Lobo Antunes, esse premiado mestre da escrita, diz que não sabe nada sobre escrever... Imagina eu!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

200

Este é post duzentos deste mês.
Nunca tinha passado os cento e oitenta.

Óculos escuros

Vesti um casaco verde e pus uns óculos azuis. A minha mãe costuma dizer que 'azul e verde diz como o ranho na parede'.
Não me importo, quero lá saber!
É bem verdade que os meus óculos escuros não são dotados de grande sobriedade, recentemente adquiri uns vermelhos. Assim que soube, a rica filha disse logo:
'Ó mãe, porque é que tu só tens óculos de cores que não combinam com nada?'

Eh pá... Pois! Marimbo para a conjugação de cores, claro.

Oh vida!

Há pequenas actividades na vida de uma balconista que são um verdadeiro tormento. Não, não são tarefas, são actividades mesmo, como por exemplo coser um botão no cós das calças mas com as mesmas vestidas e estando de porta aberta, sujeita, portanto, ao acaso de alguém querer comprar os meus artigos e/ou serviços.
Escondi-me o melhor que pude para coser o botão. Mas... se entrar alguém, o que é que eu faço? Vou até à pessoa com a braguilha aberta e a agulha pendurada por uma linha que ainda por cima não tem nada a ver com a cor das calças? Ou faço mais ou menos como faço sempre que estou a escrever posts de relativa importância:
'Só um bocadinho, por favor, sim?'
Nunca me disseram que não nesses casos, e são já muitos porque eu farto-me de escrever e, mal ou bem, sempre vão entrando clientes.
Mas lá me safei, cosi o botão bem cosidinho, rematei bem rematadinho, e pronto, não fui incomodada.

Aob rehlum a

Meus queridos, não me cumprimentem com um 'olá, estás boa?', por favor. É que uma mulher fica completamente perdida quando ouve essa pergunta, a resposta balança para um lado e para o outro. Se eu respondo:
'Estou muito boa, obrigada.'
Chamam-me mentirosa, perguntam-me se não tenho espelhos em casa. Se eu respondo:
'Oh, boa eu? Não...'
É porque sei das coisas mas antes digo ao contrário a ver se me desmentem.
Mas agora a sério, que até aqui tenho estado a brincar, eu estou muito boa, obrigadinha. Como não estar muito boa com um tempo destes assim tão alegre, luminoso e quentinho?
...
Estou muito boa
Muito boa mesmo.
Obrigadinha.

O sol

Por razões que não interessam para nada, esta semana ainda não dei o meu passeio de hora de almoço. Tenho saudades de andar, de ver pessoas que não conheço, que eu tenho esta coisa de gostar de me manter à parte dos magotes e poder observar sem restrições.
Está um sol fantástico, idealizei tirar umas quantas fotografias debaixo desse sol mas entretanto descobri que não tenho o cartão da máquina comigo... Oh!
Hoje não há piscadelas fotográficas. Havendo, teria piscado a máquina a um parapeito de janela cheio de vasinhos com amores-perfeitos que cobiço há uns dias...

Ai, está tanto calor e mais não sei quê

Pois está, está muito calor. Mas deixem-se de coisas, a par com todo este calor está um friozinho. Paira numa área talvez pequena, invisível mas presente, bem sentido, pelo menos para mim. Dá-me a ideia que esse friozinho deve estar mesmo por cima de todo este calor, esperando uma brecha por onde se há-de infiltrar e atingir-nos impiedosamente.

As cores

A dona Maria do Céu, ainda bem não tinha chegado ao pé de mim, já me estava a dizer:
'Ai esta menina anda tão escura!'
Ó dona Maria do Céu, é assim: eu tenho lá em casa um tecido lindíssimo em vários tons de rosa que vou fazer um vestido não menos lindo assim que possa e tal e tal, mas, já viu(?), estamos em Fevereiro, dona Maria do Céu, estamos em F e v e r e i r o...

Caixinhas

Falávamos de um conhecido nosso que agora se lançou no negócio de confeccionar e entregar comida porta a porta. O Clóvis mostrou-se muito interssado, uma vez que se encarrega de comprar a comidinha para os seus velhotes. Ficou muito interssado, aliás:
– Eh pá isso é porreiro, já viste o que é não ter que andar com a merda das caixinhas para trás e para a frente e a cona da mãe?

Ao que parece, o Clóvis encarrega-se mesmo bem dos seus velhotes...

(In) Felicidade

Uma mulher com borbulhas na cara e cabelo a precisar de umas boas tesouradas - deixemo-nos de merdas... - é uma mulher infeliz.

Por outro lado, uma mulher que tem uma t-shirt nova, vermelha e linda, é uma mulher feliz, realizada, completa.

Prova e despe + A minha mãe

Experimentei duas t-shirts giríssimas, uma com borboletas toda ela, outra com muitas flores.
Não comprei nenhuma.
Uns dias depois experimentei uma vermelha, linda de morrer.
Provei, despi e comprei.
Duvido que hajam dias de Verão suficientes para vestir toda a roupa que tenho, mais a que vou fazer...

Agora lembrei-me: minha mãe, quando cá vem e me cusca o armário, diz-me sempre com grande espanto:
'Ó Gina, tu vestes isto, filha?'
E eu, cheia de paciência:
'Claro que sim!'
'Oh, nunca te vi vestida com esta roupa!'
'Ó mãe, tu vês-me todos os dias?'
'Não.'
'Então...'

Dez e vinte

– São 4.20, por favor.
– Não são nada, são 10:20.
– Ah, pois...
– Eh eh eh!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Não quero saber

Marimbei. Não quero saber se chateio ou não chateio por escrever muito. Não quero saber se o facto de escrever exaustivamente não dá tempo suficiente às pessoas que gostam de ler o meu blogue para lerem todos os posts. Não sei como manter-me calada enquanto bloguer. Por isso, marimbo.

Ao passo

Fui às compras, daquelas compras profissionais, e há que retirá-las do carro.
Passo para lá sem nada nas mãos, passo para cá carregada com um garrafão de lixívia, meia dúzia de sonasois, três ou quatro soflans e uns quantos... quantos. Passo para lá de mãos a abanar, passo para cá com pilhas lr6, facas de cozinha, superpopes, sunes e raides. Passo para lá de mãos vazias, passo para cá com um maço de papel higiénico 32x2 rolos. Passo para lá... - não desesperem que isto acaba já a seguir, é a última – de mãos nos bolsos, assobiando toda contente pelos múltiplos passeios que dou, passo para cá com outro maço de papel higiénico, desta feita 16x4 rolos.

Graças ao papel higiénico às vezes lá me calha ser uma mulher que dá nas vistas.

A porra do frio

A porra do frio foi embora. A porra do frio, aquela porra mesmo porra do frio.
Digo isto porque o frio ainda cá anda. Mas agora só mal conta um bocadinho de manhã e mal conta outro bocadinho à tarde.
Eu cá estou toda contente!
Adeus, porra do frio, até para o ano.

Nomes

Diz que Débora deriva do hebraico 'Devorah' e que significa:

Reservada e distante...

(Devia chamar-me Débora...)

… Generosa e muito sensual...

(Devia mesmo chamar-me Débora...)

...


É assim, sou assim. Não tenho jeito para mariquices e floreados em coisa nenhuma, como ter essas mimalhices ao escrever?

Hum, cá estou eu

Aproveito agora esta onda de palavreado para dizer que comprei um pijama ao rico filho... mas feio. Quando cheguei a casa dei-lhe a novidade:
– Olha, a mãe comprou-te um pijama mas é feio.
– Desde que seja um pijama! - Diz ele apontando para as mangas do pijama que tem vestido, chegam-lhe apenas a meio do antebraço, simplesmente está interessado em ter pijamas que lhe tapem toda a extensão dos braços. E pernas, já agora.

Olá, eu de novo

Há ali assim uma mulher que – pobrezita... - tem a boca de lado, deve ter tido algum avc ou assim. E fuma. Não que eu tenha prática de cigarrar mas dei por mim a pensar que ela ter a boca de lado deve dar jeito para fumar, uma vez que para cigarrar a maioria das pessoas entorta a boca.

Tenho que continuar a interromper, desculpem lá qualquer coisinha...

Viajava de metro e uma senhora pôs-se a tirar um cotão que tinha na mala. Resultado: o cotão voou e veio aterrar na minha tola. Não se faz...

Interrupção; continuação e outras coisas acabadas em 'ão'... Como paixão, porque não?

Não resisto a mostrar uma fotografia que queria tirar há que tempos. Não escrevo nada sobre ela para não estragar o silêncio (compensei no título, pronto...) que vive neste blogue, é que esta imagem é assim... como uma martelada no dedo, dá muita vontade de gritar.


Lisboa - Avenida de Roma, 24 de Fevereiro de 2011

Interrupção

Interrompo agora o silêncio (é favor ver post anterior), tenho uma vontade incontrolável de contar que tenho uma borbulha escarrapachada na face esquerda. Só não a mostro numa fotografia porque iria perceber-se (finalmente!) o feia que sou.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Suspensa

Vou deixar de escrever em muito. Acho que pareço uma daquelas velhas chatas que não se calam, que opinam tudo e aborrecem com a ladaínha e o nha nha nha. Acho que pareço aquelas adolescentes de faces rosadas pela excitação por quererem contar todas as coisas interessantes que lhes acontece, as coisinhas mais pequeninas elas engrandecem-nas, é tudo vivido ao máximo; no extremo. Acho que canso a vista às pessoas; aos leitores. Acho que tenho muitas fotografias. Acho que tenho muitas palavras. Acho que falo demais. Acho que não sou assim. E vou deixar de escrever em muito.

Conhecer

As pessoas daqui atentam mais naquilo que digo do que as pessoas dali. É por isso que as pessoas daqui conhecem mais de mim do que as pessoas dali.

7 e 55 da matina

Saloiada vista da minha varanda, 23 de Fevereiro de 2011


Acordei de manhã porque não é meu costume acordar de tarde.

As ruins

Não sou a única ruim vivendo à face deste planeta, evidentemente, há mais.
Elas eram duas – ruins, ruins, ruins – e falavam dos seus próprios meninos que são da idade do meu, adolescentes desatentos e preguiçosos, portanto. Não há volta a dar, amiguinhas...
Continuando, uma queixou-se:
'Ai o meu, vê lá tu, perde-me tudo... os cartões, os cadernos, os lápis. E tem o quarto nojento, farto-me de o mandar arrumar mas aquilo é de um dia para o outro!'
A outra ataca instantanemante:
'Ai o meu já me disse, ó mãe, tu dizes que eu tenho o quarto sujo, devias ver o do não sei quantos! Tem tudo espalhado! Montes de roupa em cima das cadeiras! Ténis no chão! O não sei quantos até tem a prancha ainda com areia da praia no quarto, mãe!'
A primeira frisa, a ver se não se percebe a completa desgraça que é como mãe e dona de casa:
'É de um dia para o outro! Mas de um dia para o outro!

É deixar andar, amiguinhas... não seremos nunca donas de casa exemplares (desesperadas talvez...) nem as mães perfeitas que queremos ser.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Rebuscado

O sol

Era para ser o sol...

Loures - Rua Manuel Francisco Soromenho, 21 de Fevereiro de 2011

Era para ser o sol...

Loures, 21 de Fevereiro de 2011

Mas não são. Nem uma nem outra.

Números

A senhora doutora familiarizou-me com os números 11, 7 e 68. São números da minha saúde e não só, lembrei-me logo que são números que nunca me hão-de largar - nasci em 11/07/1968.
As demais questões minhas, pois bem, tudo na mesma... Vou continuar a gaguejar. Que o estado não tem gravidade mas que a coisa é mesmo assim, que o estado levou anos a atingir o pico e por isso levará também muito tempo a desaparecer, que não me importe com essas coisas, que... Ai que nervos!

Ainda cá vou

O secretismo é que está a dar, penso eu. Se eu disser tudo não querem saber. Se eu fizer perguntas as pessoas viram costas. Se eu amandar as coisas para o ar, de modo a ficarem parirando por sobre as cabeças... Tudo quer saber de mim.

Iupi! São não sei que horas...

(Até sei mas não quero dizer para guardar segredo, acho que o secretismo fica sempre bem e prende a atenção das pessoas.)

Iupi! São não sei que horas... e eu no ninho há que tempos!
Estou tentada a deixar escrito o que fiz cá em casa desde que cheguei. Mas hoje é daqueles dias em que não quero aborrecer as pessoas com coisas desinteressantes, nem me quero revelar muito para continuar o tal secretismo no ar...

Combinado

Podemos sempre combinar a cor do cabelo com a cor dos collants. Podemos sempre nós (eu) aparecer com um chapéu de chuva da mesma cor e vivermos felizes umas com as outras e com as coincidências desta vida. Porque não?!

Indecisão

Ou uma bloguer escreve, ou uma mulher pinta as unhas. As duas coisas ao mesmo tempo é que não dá.

A vizinha

Esta é outra vizinha, a esta conheço eu bem... Desdenhou das minhas luvas de cozinha, que são uns cotozinhos onde só cabem as pontas dos dedos. Bem, não desdenhou, quero eu dizer, mas faz de conta para este post ter piada. Desdenhou, desdenhou e muito, tirou uma fotografia e pôs no blogue dela e tudo. OK... Ela também não tem um blogue.
Adiante.
Ela diz que usa daquelas enormes que lhe cobrem até metade do antebraço. Ela não falou em antebraço, aliás, nem sequer deve saber o que é o antebraço.
Continuando.
É melhor ficar por aqui, ia escrever asneiras.
Ou então não, 'bora lá...
Eu também não gosto nada de me governar com aqueles cotozinhos, gosto de coisas que me encham as mãos.
Já está. Afinal até nem custou nada.

A vizinha

Encontrei a minha vizinha de cima à porta do prédio. Bebé enrosacado no colo, um ar desolado, balbuciava qualquer coisa como: 'oh, não tenho a chave...'.
Felizmente veio o pronto-socorro. Também se pode dizer que veio para mim, tirar um molho de chaves da minha mala pode revelar-se como uma actividade demorada e frustrante, mas o marmanjo que me aquece os pés precisava apenas de uma mão e três segundos, era só tirá-las do bolso das calças. Bem hajas, queriduxo!
E agora vamos lá ao que mais interessa.


Olá, eu sou preta escura, tenho os lençóis rasgados… e sou muito gorda!

Comentário anónimo

Thanks for this nice post 111213

Às vezes os comentários dos anónimos dão-me cá uma vontade de rir...

Nota: este é o post 4236.

O sol aqui e a gente tristes

A gente sente-se tristes quando o sol não nos visita. A gente sente-se tristes quando está um sol muito alegre como hoje. A gente sente-se tristes porque a nossa tristeza não tem nada a ver com o estado do tempo. A gente é tristes. E pronto.

Neste momento tenho dores mas não sei muito bem onde as sinto. Talvez no pensamento...

10:47

Daqui a pouco vou à senhora doutora.
Talvez ela diga: a dona Gina tem de continuar a tomar os comprimidos com nome gago e cheio de nervos, a ver se a dona Gina pára de gaguejar e de se enervar, afinal é isso o que se quer. A dona Gina não se importe de tomá-los o tempo que for preciso, já lá vai quase um ano mas não se preocupe, deixe-se andar que não fica nada viciada. Nem gorda.
E eu digo: oh, senhora doutora... eu estou tão cansada desta obrigação, quero parar.
Ou talvez ela diga: é agora, dona Gina! Vamos lá então desmamá-la e desampará-la de drogas! Atiremo-la para o sítio de sempre... mas sem fachadas, em bruto.
E eu digo: sim, sem a apatia, só com a parvoíce, aquela que jamais me abandonará.

PD

Ando há que tempos para ver reduzido no meu talão de compras do Pingo Doce o valor do aumento do iva, uns míseros dois por cento e blás, já que eles alegam que não o aumentaram e tal, mas ainda não tive sorte nenhuma. O melhor que me tem calhado é um caixeiro quarentão que com a sua voz sensual me chama menina.

'Boa tarde, menina'
'Deseja saco, menina?'
'São não sei quantos euros e mais uns cêntimos, menina'

E eu, uma quarentona como ele, mas sem a sensualidade que disso não percebo nada, fico doida com a voz e, principalmente, com o trato. Eh pá, isto da idade... Afinal não me ensinou a ser sensual, que eu, a bem dizer, sou uma besta.

A Olga é casada com o Chico.
A Olga deve ser uma mulher infeliz porque estar sempre com o Chico... é chato.

Então que é isso? Que estás a ver com tanta atenção?

Ah, é só isto. É que eu tenho um blogue! Isto é giro para pôr lá.

Olha lá... para que é que isso interessa?

Ah, é que eu tenho um blogue e acho interesse em tudo e mais alguma coisa.

Que é que estás para aí a fazer?!

Nada de jeito, pá! É para pôr no blogue...

Roubaste a malagueta para quê? Que prazer te deu? Tiraste uma fotografia com que fim? Para pôr no blogue? Mas que piada é que isso tem?

Ter um blogue pode ser uma desculpa para certos desvarios.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O último


Não queria ir embora sem deixar esta fotografia. Acho que está lindíssima, é uma obra do acaso, não fui eu que a 'fiz'.
O local não o sei ao certo, sei apenas que viajava na A8, muito próximo a Torres Vedras. A hora... cinco e qualquer coisa da tarde, quase seis, o sol já se punha.
Considero esta fotografia demasiado bonita para não a partilhar.
Então até amanhã.

FB

Passarinhos de uma espécie que desconheço, no Ramalhal, em 20 de Fevereiro de 2011


Queria agora registar, porque um blogue serve primariamente para fazer registos sob diversas formas, queria agroa registar, dizia eu, que baptizei o Facebook, eu cá chamo-lhe: Fuçasbuque. 
Os passarinhos da fotografia, como acho que é evidente, nada têm a ver com o que está escrito no post.
E por agora é só.

O blogue da rica filha

Casalinhos de Alfaiata, 20 de Fevereiro de 2011

A rica filha quis saber que pó era aquele que ficou nas unhas depois de escrever o nome. Era espuma de poliuretano, devia ser, disse o pai.
A rapariga gosta de escrever. A rapariga gostra de escrever e agora tem um blogue: Potty e Weasel. A ideia dela é que o blogue lhe seja uma espécie de incentivo para continuar a história que já tem começada. Diz que o blogue é:

Um blog muito pouco conhecido sobre o meu progresso como escritora. O mais certo é fartar-me disto muito em breve, mas achei que fazer um blog seria uma motivaçao para continuar a escrever.

E tem um perfil que considero abolutamente fantástico:

Uma rapariga portuguesa de 19 anos que escreve.

Achei a descrição engraçada por ser objectiva e sem grandes floreados linguísticos, e fiz-lhe saber isso mesmo. Não tem jeito para metáforas, diz ela. Tal e qual a mãezinha...

Novidade

O rico filho cai no chão...


... sem ser a jogar futebol.

Caíu ao sair de casa.

Hoje não marcou golos.

Mas é uma pena.

Principalmente porque perderam...

O susto

Casalinhos de Alfaiata, 20 de Fevereiro de 2010

- Olhe, minha senhora!
Voltei-me para trás.
- Estava a tirar fotografias porquê?
Caíu-me tudo ao chão! E agora?! Não me dou mal de todo com estas coisas, julgo que pela sinceridade, que nestes casos é raríssimo não me favorecer.
- Porque gosto de fotografar. Ando por aqui a passear, achei bonito...
- Ah...
- Tirei fotografias ali, ali... - Ia apontado com a mão, tinha ficado encantada com o caminho e fotografei-o ao percorrê-lo, ao todo eram quatro fotografias - Se lhe faz diferença eu apago-as.
- Não, deixe estar, é que eu pensei que a senhora era de alguma imobiliária.
- Ah, não. Eu ando aqui a fazer tempo enquanto o jogo de futebol do meu filho não começa.
- Que giro!
- Este caminho é particular?
- É. Quer dizer, mais ou menos, este caminho serve duas casas, eu e o meu vizinho é que mandámos alcatroar. Mas pode andar aqui à vontade!
- Obrigada! 
Lá voltei à minha vidinha de fotógrafa da treta e metediça do caraças. Uns minutos depois passou por mim uma senhora num carro vermelho, apitou levemente e acenou-me toda contente. Era ela, a dona da propriedade que eu invadi sem intenção de estragar o  que quer quer seja.
Ficam as fotografias, ainda que eu não tenha dito à senhora que as publicaria na internet. Vantagens de uma bloguer pouco acompanhada...

Especiarias

Fomos ao monhé do Martim Moniz. Aquele das especiarias, o famoso.

Comprámos caril. Até aí tudo bem, a gente safa-se com a cor amarela. Amarela mas torrada. A gente safa-se.

Comprámos pimenta preta em grão. Grãos enormes. A gente também se safa com grãos xxl. Depois de moídos todos ficam do mesmo tamanho.

Comprámos coentros em grão. Hum, que fazer com coentros... mas em grão? Será mais apropriado para peixe? Carne?
Depois de esmagado tem um odor amentolado, algo semelhante a folhas de coentro. Não deve ser difícil encontrar situações culinárias onde introduzir grãos de coentro. Experimentemos, pois. É o que nos resta...

Comprámos sementes de mostarda. Mas o que é que dá na cabecinha de duas pessoas que pouco ou nada percebem de cozinha para comprar sementes de mostarda?! Nada de jeito, certamente.
Esmagadas pelos dentes, as sementes de mostarda têm um sabor acre, semelhante à mostarda, pois. O melhor é ir experienciando, a ver o que dá.

A idade

Casalinhos de Alfaiata, 20 de Fevereiro de 2011


Pai:
- Olha o velhinho, um Peugeot 405!

Rica filha:
- Ó mãe, este carro é mais velho que tu!

Conversas

- Como está, minha senhora?

- Espantosamente fantástica, obrigada! E o senhor, como vai?

- Maravilhosamente bem, muito obrigado!


É para variar o 'tudo-bem?' e achar um modo elaborado de variar a clássica conversa de chacha, a variante obrigatória, digamos. Mas, e ainda assim, conversa de chacha, afinal de contas alguém quer saber se estamos bem?

O passeio; a paisagem; o cão

Ontem fui ali assim algures entre Caneças e Á-dos-Calvos, um lugar a que aquilo mais aproximado a um nome que vi em placas foi: Azinhaga do Poço.
A caminho da Azinhaga do Poço vi uma das paisagens mais espectaculares de sempre... mas esquecera a máquina em cima da mesa da sala, tinha estado a tirar fotografias a este bolo... Um pena. Era um campo sombreado; sem sol, onde repousavam azedas murchas. Qeu me lembre, nunca vira um campo de azedas murchas que achasse belo como aquele. Não sei que tinha - não sou poeta - mas tinha uma vida em nada correpondente às azedas murchas, como que cansadas. Se calhar não estavam cansadas, estavam em reverência a um ser qualquer - o sol, o entardecer...
Depois, em chegando ao local propriamente dito, vi um cão engraçado mas sem beleza. Andava de cabecinha à banda e o corpinho também andava com ele em viés. O engraçado era ele andar para cá e para lá, para cá e para lá, para cá e para lá... Sempre torto e desengonçado. Não ladrou, mal abanou o rabo e não me ligou grande importância. Mas tinha um ar tão feliz, tão feliz... Para cá e para lá, para cá e para lá, para cá e para lá... Que bicho incansável!

...

Não há fotografias...

Fevereiro

Ah, assim que chegar Fevereiro a ver se ponho este poema no blogue.
Ah, mas vou arrumar o livro para não andar por aí, que eu cá sou muito esmerada com a apresentação da minha casinha.
Ah, que é Fevereiro.
Ah, que já é dia 20 de Fevereiro!
Ah, que nunca mais me lembrei do poema de Fevereiro.
Ah, que lembrei-me hoje...


Histórinha Mansinha

Em Fevereiro
de manhãzinha
a chuva cai
muito fininha
vai dissipando
o nevoeiro
de porta em porta
vem o leiteiro
belas carcaças
vende o padeiro
e cada qual
vai à vidinha...
Assim começa a históriazinha
simples amável
e tão mansinha
de que me lembro em Fevereiro!

Naquele tempo
triste e ronceiro
era a paz podre
o dia inteiro
tudo pasmava
nesta terrinha
só se falava
em voz baixinha
saber de tudo
era adivinha
quem governava
era um caixeiro
com pretensões
a financeiro
sempre escondido
no seu toqueiro
levava a vida
muito santinha!

Até que um dia
lá num terreiro
em que ele rosnava
como um rafeiro
alguém pregou
a partidinha
caíu o velho
da cadeirinha
no trambolhão
partiu a pinha
e foi parar
ao estaleiro
mas como ele era
muito matreiro
não chamaou logo
pleo coveiro
pôs-se a dar ordens
lá da caminha!

Porém a tola
já maluquinha
não matutava
como convinha
fez do papão
velho gaiteiro
foi um sarilho
para o herdeiro
que o entregou
al cangalheiro
para enterrar
numa covinha...
E assim acaba
a históriazinha
simples amável
e tão mansinha
de que me lembro
em Fevereiro!

Alfredo Barroso, Poemas Rudimentares

A bicha do mato

Não me apetece estar com pessoas que não sejam as que moram comigo.

Viuvez

A viúva - não muito jovem mas jovem demais para o estatuto - queixou-se do frio.
Para mim é difícil ouvir a queixa da viúva e não me lembrar que à parte todo o mau estar que o frio instala nas pessoas em geral, ela não tem nem quem lhe aqueça os pés à noite. Não há consolo para ela...
E não estou a ser irónica.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O bolo de cenoura

- Mãe! Podemos comer o bolo? Já tiraste a fotografia?

Os ricos filhos costumam perguntar quando sabem que o bolo é novidade. Mas com o pai deles a coisa é um bocado diferente, tenho que andar sempre atenta. E muito!

- Nem penses em tocar no bolo, ouviste?

- Não metas aqui a unha que isto ainda não está pronto!

- Sai, deixa estar o bolo que ainda não o acabei!

E é assim... Uma loucura.


Hoje produzi o mesmo bolo de cenoura que a semana passada mas cobri-o com um creme de chocolate que aprendi hoje no canal televisivo Food Network no programa Barefoot Contessa, o qual apresento abaixo da fotografia.



Cobertura de chocolate

200 ml de natas

200 gr de chocolate culinário

20 gr de manteiga

2 colheres de chá de essência de baunilha (mal cheias)

Leve ao lume muito brando as natas e o chocolate partido em pedaços.
Assim que o chocolates estiver derretido retirar do lume e acrecentar a manteiga e a baunilha.
Deixar arrefecer um pouco e cobrir o bolo de cenoura.
Decorar em conformidade com o que estiver na vontade do produtor do bolo...

Lisboa - Rua Morais Soares, em 18 de Fevereiro de 2011



Eu a escrever que dificilmente conseguiria tirar fotografias à rua Morais Soares e afinal, e porque sou uma mulher de sorte e a quem o destino imprime (não sei se este verbo fica aqui bem mas faz de conta) umas ocasiões absolutamente fantásticas. Estive uns minutos no átrio de um prédio sito nessa rua tão caricata da cidade de Lisboa. Aproveitei para fotografar e agora aqui deixo as minhas piscadelas fotográgicas.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O nome da praia

Lisboa, 18 de Fevereiro de 2011


Passo aqui e penso: olha, aqui mora a senhora que tem nome de praia, esta janela é o quarto dela. Um dia tenho que tirar uma fotografia. Aconteceu hoje.
A senhora que tem nome de praia é uma das caras mais bonitas que eu já vi. Vai bem adiantada nos oitentas, está muito abatida, mas feia, nunca!
A senhora que tem nome de praia possui um dos rostos mais emblemáticos na zona, a meu ver, e foi uma das primeiras pessoas a quem fixei os traços.

Compradora que nunca vendeu nada ao vendedor + Vendedor que nunca comprou nada à compradora

Às vezes, num acesso de raiva e frustração, digo que não gosto de atender nenhum dos meus fornecedores/vendedores. Não é de todo verdade nem de todo mentira, a base deste meu pensar é o facto de eu também ser vendedora, logo, conheçendo os meandros da coisa, falta-me por vezes a paciência para os meus 'coleguinhas' de trabalho. Por vezes, por vezes... Este é um querido*...:


Compradora:
– Veja lá se consegue arranjar...

Vendedor:
– Não sei se vai dar...

Compradora:
– Ah, vá lá, faça uma forcinha.

Vendedor:
– Não depende de mim...

Compradora:
– Mas tente...

Vendedor:
– Pois...

Compradora:
- Ou então, pelo menos, finja que se esforça!


*E eu também sou um amor... Não se está a ver como eu sei do que falo?

Acho que

Acho uma coisa, a bem dizer acho duas coisas:

1ª coisa: Acho que as moedas de um euro não tinham nada que ser semelhantes às caricas das garrafas de cerveja.

2ª coisa: Acho que as caricas das garrafas de cerveja não tinham nada que ser semelhantes às moedas de um euro.

Afinal de contas tenho uma mentalidade tão simples!

Nomes

Estava aqui a ver se tinha o meu nome...

Tenho mais nomes guardados, não estão todos aí.

Estava aqui a ver se tem o meu...

Tenho mais nomes guardados, se quiser dizer-me o seu...

Estava aqui a ver se tem o meu...

Pensei: OK... DIGA LÁ COMO SE CHAMA, PORRA!, que estas coisas não podem passar do pensamento. E disse: tenho mais nomes, não estão todos aí, nem caberiam sequer.

Eu tenho um nome já antigo...

E eu a imaginar: Quitéria, Policarpa, Elvira, Jacinta, Felisbela, Desidéria, Gertrudes... Era Laura... L a u r a. Bah, que nome tão antigo!

Aprendendo

Poderia iniciar este post fazendo uma grande explanação do bom que é lidar com gente diversa, do bom que é saber gerir feitios díspares, do gratificante que é ver pessoas, ouvir pessoas, conhecer pessoas, do maravilhoso que é aprender devido a essa lidação chegada e ao mesmo tempo tão superficial, blá blá blá... nha nha nha... batati batatá.

Mas eu não vou fazer nada disso.

Vou dizer, isso sim, que há dias em que aprendo coisas interessantes com os clientes. Hoje fiquei a saber que há no mercado umas torneiras cujo P.V.P. anda à volta dos dezasseis euros - preço reduzido, portanto – e que são uma imitação das que se vendem a cinquenta euros. E é isto.

Aparências

Não é que eu seja alguma folha de hortaliça em matéria de feições, antes sou uma gira muito feia, vice-versa, ou então talvez nem tanto assim.
O que eu quero dizer é o seguinte: um (presumível) cliente olhou para mim... Viu qualquer coisa... E disse muito depressa que se calhar era melhor ir falar com o meu marido.

Ele há coisas que me dão tanto que fazer...

Coisas assim, em dias destes...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As vassouras são irrequietas


Irrequietas porque sou eu que lhes toco e as obrigo a mexer, parecem dançar ao som do próprio balouçar. Mas não por elas, sou eu que lhes dou a vida e o ritmo. Passo para cá e para lá. Toco-lhes. A vida aqui sou eu.

Disseram-me que sou o coração daqui. Não a alma, antes o coração. Concordei e acrescentei que sou também as vísceras.

O Verde de Arroios

Todos os dias, de segunda a sexta, por volta das catorze e cinquenta, cruzo-me com uma senhora que traja um vistoso casaco verde, modelo acolchoado, bordado no escapulário com cores de alguma neutralidade, para compensar o verde ofusco...

Caras senhoras que andam por Arroios de casaco verde àquela hora:

Não leiam este post, por favor. Ou então, se lerem, não fiquem aborrecidas comigo, eu estou só a brincar aos blogues...

Apetites

Apetece-me comer gafanhotos e sair daqui aos saltos. Isto é o mesmo que dizer: só me apetece é fugir.
Às vezes a vontade de fugir vai por aí além, é praticamente indomável, tenho pela frente um esforço tão grande que dificilmente me desligo da vontade de dar um grande xi-coração a este ímpeto.

Do que é que eu estava a escrever?!
Ah, de fugir; escapar; safar; zarpar; bazar; arredar; ir; dizer adeus.

Com este frio...

Sentei-me na cadeira laranja e o que senti foi um conforto ímpar, alguém a tinha abandonado poucos segundos antes. A cadeira conservava ainda o calor do seu último usuário.
Marimbei para o calor de um corpo alheio, com este frio...

Que

Que é um cartão-cliente
Que a senhora é que sabe
Que a senhora é que sabe se quer
Que a senhora é que sabe se quer ou não
Que se faz já
Que a senhora é que sabe

… Hum, está bem
… Mas é o quê?
… Não me diz como funciona?
… Tem custos?
… Em que consiste?
… Não sou muito dada a fazer as coisas só porque sim
… Não me diz... Como funciona? Tem custos? Em que consiste?

Há dias em que me acho uma balconista super-fantástica, uma verdadeira pérola do balcão, tendo em conta a displicência que vejo por aí.

O olho

Lisboa, 17 de Fevereiro de 2011

Isto era para ser uma fotografia toda gira mas o destino não quis.
O destino ainda não quis colocar nas minhas mãos um equipamento fotográfico capaz de focar os brancos com nitidez.
Não obstante e à parte o querer do destino, aqui fica a desfocagem.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ah! Maravilhoso coração...

Tivesse eu descoberto isto dos coraçõezinhos há mais tempo...

Fotografia: bloguer tresloucada e recém saída de um estado febril e algo penoso, espreitando por cima de uma fatia de bolo de canela com recheio de creme custard e cobertura do mesmo creme e natas e chocolate. Uma delícia... 

Pouco doce para o meu gosto mas ainda assim um delícia. É questão de o fazer novamente mas mais adoçado...

Dias de tempestade

Diz que amanhã haverá chuva em todo o país mas que, aparentemente, Lisboa será excepção.

Grata, muito grata.

Simultâneo

Mãe:
- Então, rica filha, estás doente?

Rica filha:
- Sim...

Mãe:
- Eu também!

Rica filha:
- Cool...

Coraçõezinhos, fofinhos, ternurentozinhos, mimosozinhos, amorosozinhos...


Pena tenho eu de não ter criado esta imgem antes do dia dos namorados só para aborrecer quem abomina esse dia.
Talvez não tenha criado esta imgem no passado dia 14 porque sinceramente tinha mais que fazer.
Hoje não, hoje tenho estado aqui entre um esfregar de panela aqui, uma peça de roupa estendida ali e um descanso acolá.
Mas não só.
Hoje tive tempo para estas mariquices porque fiquei em casa e para não estar só a olhar para as paredes... Fiz coraçõezinhos, fofinhos, ternurentozinhos, mimosozinhos, amorosozinhos...

Olá! (número dois)

Loures, 16 de Fevereiro

Não é que alguém tenha perguntado ou sequer sentido a minha falta mas eu faço uma apresentaçãozinha da minha ausência, quanto mais não seja para fazer um registo deste dia para mim mesma, já que este blogue não passa de um diário virtual.

Ontem estive doente, por isso escrevi no post anterior que aquelas fotografias tinham sido tiradas sob algum delírio, não me sentia nada bem.
Não tive a mínima vontade de escrever, o que é algo invulgar em mim, quando muito, sinto uma dose (grande ou pequena, depende) de contra-vontade em publicar o que escrevi, é raríssimo não escrever por não me apetecer.
O que talvez tenha piada nisto tudo é que hoje fiquei em casa para curar a mazela mas não estou tão doente como ontem... O que significa que estou bem melhor, obrigada.

Olá!

Lisboa - Jardim Fernando Pessa, 15 de Fevereiro de 2011

Fotografias tiradas sob algum delírio...

Este post serve para muitas coisas, dentre elas marcar o início de uma nova etiqueta: Piscadelas Fotográficas / 2011.
Incrível como isto de gostar de escrever me atira constantemente para uma dimensão qualquer onde encontro ideias (para mim) novas.
Incrível também como devido ao simples acto de acabar com uma desses minhas ideias: 'Uma fotografia por dia que bem iria...' e escrever umas palavritas poucas acerca desse desfecho, me trouxe outra ideia para continuar a mostrar fotografias sem as marcar com números e intitular sempre da mesma maneira.
Poucos dias depois de iniciar a mostra estava arrependidíssima dessas duas lembranças fantásticas...
Quando eu tinha título para a fotografia era uma pena não 'poder' usá-lo.
Quando não sabia a quantas andava em matéria de números... era chato!
Sem mais rodeios: assim (e aqui) nasceram as Piscadelas Fotográfias / 2011!

Sim, claro, para o ano serão Piscadelas Fotográficas / 2012, fotografadas em 2012.

Agora dei nisto: encher os posts de parágrafos.
Há dias em que acho que fica bonito.
Outros dias acho que pode dar a impressão que escrevo aos soluços.
Oh, qual será o problema, não é verdade?
Nada que um copo de água bebido ao contrário não resolva...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Loures, 14 de Fevereiro de 2011

Olá, desejado leitor.
Está tudo bem?
Comigo também, obrigada.
Era só para te dizer que hoje é dia dos namorados.
Ah, ok...
Pensei que não sabias.
Mas não era só isso, sabes...
Era também para deixar registado no blogue que hoje é dia dos namorados.
Toda a gente escreve acerca disso e eu não queria deixar de imitar essa gente.
Não gosto da ideia de ser diferente.
As pessoas diferentes dão muito nas vistas.
Eu não sou dotada para invulgaridades.
E pronto, agora já está escrito que hoje é dia dos namorados.
Pois...
Fica para a posteridade e tudo.
Ahhh... Estou com sono.
Está na hora de fechar a barraca.
Xau!

Parvoíces

Há uma velha parva que tem uma carpete nova. Nova, linda e de pêlo alto, foi a filha quem lha ofereceu. E agora, não conseguindo fechar a porta por causa da carpete nova, linda e de pêlo alto, requisitou os seviços aqui do estaminé.
É uma velha, parva, velha e parva. Mas não é que a parvoíce tenha alguma coisa a ver com o facto de a porta não se dar fechada, ou ainda por causa da carpete nova, linda e de pêlo alto, que é para isso que aqui estou, a velha é velha e parva mas é por causa de outras coisas... que não vêm ao caso porque já não me lembro o que ia escrever. Agora só sei que a velha é velha e parva e tem uma carpete nova, linda e de pêlo alto.

Era teu e agora é meu

O rico filho herdou alguns dos livros da rica filha. Ela tinha um bocado a mania de fazer desenhos mimosos e escrever pequeninas coisas nas margens, nomeadamente coraçõezinhos e amo-tes, página sim, página não. Dando de caras com um coração todo lamechas, um pouco desdenhoso, ele comenta:
– Olha para isto! Não tinhas mais nada que fazer?!
E ela responde, algo impaciente:
– Estava apaixonada, que é que queres?!

O prémio

Os Lady Antenbellum ganharam o Grammy de canção do ano, onde se confessam bêbedos. E depois vem o senhor Blogspot e manda-me recadinhos vindo de uma qualquer divindade com puxões de orelhas subtis só porque eu escrevi merda.

Sonido

Incrível como o burburinho da chuva a cair não abafa os passos das pessoas, antes os faz soar mais alto.

A tristeza-mor

Ó linda, não estejas assim. Vais ver, daqui a dias o sol vai brilhar na tua vida. Espera que vais ver! Tens é que te manter bem disposta, senão as pessoas não gostam de estar ao pé de ti. Vá, faz lá um sacrifíciozinho... Sorri. Tu queres que as pessoas gostem de estar contigo, não queres? Então... Põe um sorriso nessa carufa linda que tu tens.

Valor

Nos sacrifícios que faço, o que mais me custa é estes não terem qualquer valor moral, emocional, físico. Nada há que valha a pena e no entanto aqui estou eu. plantada, imóvel... Aguardando em desespero um porvir que nem eu sei qual é.

Segunda-feira

A segunda-feira tem um sabor amargo de retorno ao que não me convém. Se o retorno fosse à terça-feira ainda era pior, parece-me que quanto maior é o intervalo mais custa o regresso.
Às vezes há umas segundas boazinhas. Mas esta não. Se eu me apanho em casa... Ah, se eu me apanho em casa!

Lisboa, 14 de Fevereiro de 2011

Hoje é dia dos namorados. Já fiz saber mais do que uma vez a minha posição em relação à comemoração deste dia e não vou fazer-me ouvir de novo, seria uma canseira para mim e para os leitores. Tenho, no entanto, algo a dizer:

Diz um pai para o filho já homem assim que o avista pela manhã:

- Olha lá, parabéns que hoje é dia dos namorados!

Uma fotofrafia por dia que bem iria... (215)

Lisboa - Praça Pasteur, 14 de Fevereiro de 2011

Faz amanhã um ano que iniciei esta etiqueta da 'fotografia por dia' e tal e tal. 
Ora bem, este ano teve 365 dias. Até à data corrente as fotografias são 215, houve 150 dias em que não existiram ‚fotografia por dia‘ e tal e tal. É por isso que estou contente por ter criado o título com o tempo verbal que desse para supôr a publicação diária mas sem a forçar. Assim tanto faz haver fotografia ou então não.
Termino hoje com a etiqueta. Estou cansada desta responsabilidade, às vezes até nem me apetece tirar fotografia nenhuma e, forçando-me a isso, os cliques perdem sabor e consistência, outras vezes apetece-me tirar dezenas delas e só posso escolher uma, o que me dá uma trabalheira danada, sem prazer, portanto, principalmente porque ao fim do dia a minha paciência não costuma estar em alta.
Possivelmente ninguém sentirá falta da 'fotografia por dia que bem iria', até porque não conto deixar de clicar e de apresentar fotografias neste blogue. Mal por mal, e seja lá como for, não é costume os leitores sentirem a falta da própria autora do blogue, quanto mais das suas piscadelas fotográficas.

Ah, e esta é a fotografia de hoje, claro. Chuva, chuva e mais chuva... Não é que termine em grande, a fotografia está medíocre mas ao menos é uma fotografia deste dia.

Po um bocado st rar para as estú sim a atio pido

Ont ao em, adormecer, pa uma série de ssaram coisas pela mi Queria escrevê-las nha cabeça. todas mas não sei se vou consegu certeza mata-me! ir. Ah! Esta in Melhor seria deitar para quanto é negativo. trás das costas tudo Mas isso sei eu que não Quem é que consegue consigo. fazer tudo certinho? Eu cá Mas voltando não! ao que me ia mesmo antes de p'la mona hoje quero cair nos Tudo, braços do Morfeu, escrever tudo. tudo, lá: há o dia Então mais tudo. o pouco me a mim desenfreado importa vamos dos namorados se é ou ciumeira e/ou daqueles consumismo, patetices, a de falta um(a), os suas tiradas solteiros amigo(a) da queca quem ricos filhos e cheias de piada, os Grammys, as segundas-feiras no plural as palavras(nunca sei como por ser publicado escrever com hífen) e, por último, mas acabando antes escreverei atabalhoadamente de vou fazer um post todos os outrosmeter os pés , onde vou pelas mãos , e misturar todas as frases por modo patavina a não se perceber do que eu O que, digamos quero dizer. tal e qual , mais não é do que escrever como por vezes penso. Os meus uns aos outros e dias pensamentos atropelam-se percebida, nem a mim própria há em que não me dou.
Mas... sempre - há também deixar um mas - vou escrito ser mas em letra o post como deve pequenina para, tão grande ao leitor dar uma preguiça tão grande, que, sairá daqui poucos tenho a certeza, a correr tentar ler segundos depois post de este.

Post um bocado a atirar assim para o estúpido

Ontem, ao adormecer, passaram uma série de coisas pela minha cabeça. Queria escrevê-las todas mas não sei se vou conseguir. Ah! Esta incerteza mata-me! Melhor seria deitar para trás das costas tudo quanto é negativo. Mas isso sei eu que não consigo. Quem é que consegue fazer tudo certinho? Eu cá não! Mas voltando ao que me ia p'la mona mesmo antes de cair nos braços do Morfeu, hoje quero escrever tudo. Tudo, tudo, tudo. Então vamos lá: há o dia dos namorados mais o pouco me importa a mim se é consumismo desenfreado, patetices, ou ciumeira de solteiros e/ou daqueles a quem falta um(a) amigo(a) da queca, os ricos filhos e suas tiradas cheias de piada, os Grammys, as segundas-feiras (nunca sei como escrever no plural as palavras com hífen) e, por último, mas acabando por ser publicado antes de todos os outros, vou fazer um post onde escreverei atabalhoadamente, vou meter os pés pelas mãos e misturar todas as frases por modo a não se perceber patavina do que eu quero dizer. O que, digamos, mais não é do que escrever tal e qual como por vezes penso. Os meus pensamentos atropelam-se uns aos outros e dias há em que não me dou percebida, nem a mim própria.
Mas... - há sempre um mas - vou também deixar escrito o post como dever ser mas em letra pequenina para dar uma preguiça tão grande, tão grande ao leitor, que, tenho a certeza, sairá daqui a correr poucos segundos depois de tentar ler este post.

Dias de um ginásio

Quando era rapariga vi um filme já antigo cuja história não recordo lá muito bem, só sei que era sobre duas irmãs ou amigas que haviam mudado para uma grande cidade, provavelmente Nova Iorque ou assim, para melhorarem de vida e, quem sabe, arranjar um marido rico.
Uma das personagens do filme já não era muito jovem e tentava a todo o custo perder as gordurinhas que se instalam nos lugares que toda a gente sabe. Para diminuir o volume das ancas, a tal mulher todas as noites dava cuzadas nas paredes da casa a ver se a gordura esmorecia no sim-senhor.
Nunca esqueci este filme, talvez porque desde a juventude me identifico com gorduras e gordas, fui sempre algo complexada com as medidas do meu corpo, houve tempo em que era até bastante complexada com isso.
Há muitos anos que frequento um ginásio assiduamente: 16. E, que me lembre, nunca bati com as ancas na parede a ver se diminuíam de tamanho... Mas cometo outras atrocidades ao meu corpo. Pedalo sem vontade numa bicicleta durante um quarto de hora. Aquilo é um horror, imaginem alguém que está de pé o dia todo e chegando ao fim do dia senta-se... qual é a primeira vontade que tenho? Isso mesmo: dormir, mas contento-me com inúmeros bocejos. Depois vem uma parte melhor, a das máquinas de força, aquelas que tonificam o corpinho... De seguida corrida, uma canseira! Mas. E ainda assim, necessária e muito benfazeja.
Mas falando mais um pouco, agora que estão todos a ouvir com tanta atenção, o exercício faz-me muito bem. Há dias em que não apetece nada e é bem verdade que retiro tempo ao lazer e ao descanso para andar a correr e a esfalfar-me mas regresso a casa bem-disposta, apesar de cansada.

Recomendo a ida ao ginásio regular e assiduamente, e recomendo vivamente, uma vez mais. Vão lá mexer-se, vá. Mas só depois de ler este blogue...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Aparentemente...

... Não tenho mais nada a dizer.
A não ser que deva dizer que tenho de ir
lavar a louça,
apanhar a roupa
e depois já cá não volto.

E dizer também que isto foi bom...
enquanto durou.

Até amanhã.

Sem título

Acabei de chegar das compras. Querem saber o que eu comprei? Não?! Não faz mal, eu digo na mesma, adoro aborrecer as pessoas.

pimento amarelo curgete cenouras batatas nabos alho francês limões açúcar farinha bolacha maria cereais barras de cereais leite moinho de pimenta óleo arroz basmati brócolos iogurtes gregos manteiga

O bolo

Ricos filhos:

- Mãe! Podemos comer o bolo? Já tiraste a fotografia?

Fiz uma nova receita de bolo de cenoura. Fiquei agradada com o sabor e a textura do mesmo. Muito, muito agradável.
Descobri-o por acaso no blogue BRIKeBROK e está neste post.
A receita está abaixo da fotografia.


Bolo de Cenoura

 Para a massa:

 400 gr de cenouras
300 gr de açucar branco
100 gr açucar amarelo
4 ovos,
200 ml de óleo vegetal
100 ml de azeite
350 gr de farinha
2 colheres de café de fermento
uma pitada de noz moscada
3 cravinhos esmagados
1 colher de café de canela

Para a cobertura:
225 gr de queijo cremoso
5 gr de manteiga
100 gr de açúcar baunilhado

A massa:

Ralar as cenouras.
Misturar o açúcar com os ovos e bater até ficar espumoso.
Incorporar pouco a pouco o óleo, o azeite e as cenouras.
Juntar a farinha, o fermento e por fim as especiarias .
Misturar bem todos os ingredientes. 
Vai ao forno a 180ºC em forma untada durante 40 minutos.

A cobertura:

Misturar muito bem todos os ingredientes.
Espalhar a mistura sobre a toda superfície do bolo arrefecido.
Decorar a gosto.

E depois comer, claro!