domingo, 30 de novembro de 2008
Gerir blogues (total 1) - Agradecimento mister
Época natalícia
Teste - Radio Comercial
Você é uma cara-metade Surpreendente:
Você é uma verdadeira caixinha de surpresas. A sua cara-metade nunca sabe muito bem o que esperar de si com tudo de bom e de mau que isso tem. A sua relação não tem rotina...
Também eu fiquei surpreendida com este resultado. É assaz interessante... quererá isto dizer que sou ainda mais surpreendente pois até a mim me surpreendo? Sim, creio que sim.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A R T E
O tempo
Mais do mesmo
Há dias imaginei-me daqui a dez anos e não me imaginei feliz. É curioso que sendo eu uma pessoa saudável e sem grandes problemas, não me consiga ver feliz mais além na vida. Porque será? Porque será que tenho uma tão grande tendência para minorar o bem e agigantar o mal? Será porque as coisas más na minha vida são mais intensas que as boas? Será porque é mais fácil imaginar o mal porque ser mau afinal é bom?
(Re)Descoberta
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Pretensiosamente
- O preço da fama é assim como alguém falar em blogues, e os outros alguéns todos que se encontram nas imediações olharem imediatamente para mim, só porque blogues é comigo mesmo...
- Ou então é assim como alguém dizer alguma coisa, eu achar muita piada e pedir para repetir e todos ficarem convencidos que vão ser assunto do próximo post...
- E ainda é assim como haver alguém que me observa pelo canto do olho para ver se estarei devidamente atenta de maneira a captar todos os pormenores para depois os vir expor aqui, apimentados por pozinhos que só eu sei para onde os vou soprar...
Gosto de mostrar o que escrevo. Gosto de provocar quando escrevo. Gosto de constatar que sou realmente lida.
Sou pretensiosa... e sou famosa... Ah pois!...
(e também sou narcisista)
Fiquei a saber que:
Obituário
Pois bem... morreu. Oh...! Vou deixar de vender uma recarga de gás da garrafinha verde... - é essa a pena que deixa.
O 'Primo', como era conhecido, era alguém que passava lá na rua e vinha sempre cumprimentar. Outras vezes vinha saber se eu precisava de rolos de fita para calculadora, impressora, etc., ou quem sabe precisasse de canetas, ou micas, ou uma resma de folhas A4 de oitenta gramas... e em Setembro vinha sempre lembrar que estava na altura de comprar a agenda para o ano seguinte. Era realmente simpático, e era tão simpático quanto surdo, era cá um bico d'obra entender o homem...! Sim, foi isso mesmo que eu quis dizer, ele é que era surdo e eu é que não o entendia...
Pois bem... morreu. Há pessoas que dá pena deixar de ver.
À escuta
- A puta* da minha neta mais velha roubou-me mais de meio quilo de ouro!
'Ah... a neta é puta porque roubou? Então a essas pessoas não se diz que são ladras? Acho (ou achava!) que sim... Ou então a rapariga para além de gamar o ouro à velha também amanda umas quecas por fora... e para dentro...' pensei eu.
E é assim... esta cidade é, também ela, fértil em gente castiça e engraçada.
Ainda vou ter saudades destes passeios que me obrigo a dar. Ai vou, vou.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Ao pequeno almoço...
Fiquei estática e boquiaberta. Era uma brincadeira, eu sabia, mas não estava a ver ao que iria aquilo ligar... não estava, não... Como eu não dissesse nada ele desvendou o mistério:
- Estive a desentupir a vávula da banheira, pá! Aquilo 'tava cheio de pêlos.
- Ah! - fiz eu e desatei a rir - Então também mexeste nos pêlos púbicos do Arquitecto!
- Sim...
- E nos da mulher dele...
- ...
O 'ok' que emiti de seguida saiu em forma de 'nha! nha! nha! nha!... ganhei-te!'.
Azia
Arroz de atum enriquecido à nossa maneira
Para o refogado usa-se o óleo de 3 latas de atum das 6 necessárias à confecção...
1 cebola picadinha, 3 dentes de alho esmagados, 1 folha de louro à qual se tira o veio porque faz mal (na foto estão 2 porque eram pequenas), 4 folhinhas de alecrim e um bocadinho de pimento verde e/ou vermelho...
Presente nesta foto está também a calda de tomate.
Enquanto tudo isto (exceptuando a calda de tomate) refoga, escorre-se o óleo das restantes latas de atum e corta-se uma cenoura aos bocadinhos. Quando a cebola e os alhos estiverem transparentes, verte-se no refogado cerca de um decilitro e meio de vinho branco, o tomate em calda, um caldo de peixe e uma malagueta.
Nesta foto pode ver-se também o pimento vermelho que não está na foto anterior.
Deixa-se estar ali mais um pouco a apurar e é então que se adiciona a cenoura e o milho.
O arroz usado para esta receita é Basmati e a quantidade necessária é uma chávena almoçadeira.
Entretanto lava-se o arroz....
... e põe-se a escorrer.
E está na altura de provar e de rectificar os temperos, se for caso disso.
Depois da prova e da presumível rectificação dos temperos, junta-se o arroz...
... e os coentros. Deixa-se estar a apurar mais um pouco até parecer que o arroz está transparente. Nesta receita é difícil ver se o arroz está transparente por causa da cor do tomate. Por isso, digamos que o tempo até que o arroz esteja no ponto é cerca de três minutos.
(podem ser mais que três, ok? aqui foi só para a figura)
... e as delícias do mar. Depois de tudo muito bem envolvido é hora de juntar a água para acabar de cozer o arroz, que nunca deve ultrapassar mais do que um dedo por cima do arroz. Leva-se a ferver e depois de ferver contam-se sete minutos até o pitéu estar pronto!
P.S. Deu-me cá uma trabalheira fazer esta reportagem...! Ufa...!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Protagonismo
Sonho
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Companhia
As Anas Cláudias
Fátima
O número 21
Ainda um dia tenho que explicar bem a relação interessantíssima que tenho com futsal e também tenho que descrever pormenorizadamente o primeiro jogo de futebol a que eu assisti no estádio do Benfica... tenho, tenho...
Bolo de Nozes
domingo, 23 de novembro de 2008
Não-romantismo
... acho que...
O meu blog em pedaços - seis
Filmes favoritos
«Não tenho porque não gosto de nenhum.» escrevi eu.
- é-me terrivelmente difícil estar sentada mais que dez minutos
- sou tremendamente sensível a imagens fortes ou chocantes, o mau que bate no bom e depois o bom farta-se de sofrer tudo isto com muito soco e pontapé... sou portanto, demasiado exigente
- chateia-me enormemente saber que aquilo vai acabar bem, ou seja, que no fim ela casa sempre com o cavalo e depois vem um leão e come-os a todos
Mas vou ao cinema de vez em quando...
Música favorita
- o jazz porque é reptitivo
- o heavy metal porque é uma sonoridade confusa e dispersa
- a música clássica porque funciona com repentes, não consigo ouvir nem baixo nem alto e isso baralha-me a audição e diminui o (eventual) prazer
De resto não sou esquisita. Foi principalmente por isso que escrevi que gosto de todas as músicas.
Livros favoritos
«Quando penso em livros só dois me vêm à memória - 'A Paixão de Jane Eyre' e ' O Diário de Anne Frank. » escrevi eu.
sábado, 22 de novembro de 2008
Futsal
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Post parvo
Segue pedido em adiantado
Em 2009 desejo que...
... Os cientistas descubram um insecticida que não seja tóxico... porque é um problemão ter que enfrentar um cliente que quer matar bichos e fazê-lo sem se intoxicar e sem ter que abrir as janelas e sem ter que tomar precauções e sem estragar o ambiente e mais o raio que o parta!...
... Os ferrageiros descubram uma maneira de entrar em casa de alguém que esqueceu as chaves lá dentro sem arrombamento... e aqui é só porque num caso destes o 'arrombamento' é incontornável e os estragos são inevitáveis... Meus caros, tenham paciência... é que dá cá uma vontade de gritar:
Filhos da Mãe e do Pai
Ele...
És pouco boa, és!
Este post pretende ser provocador
Somos estranhos
Andando
Entrei no (agora) café do costume. Não bebi o café do costume porque acredito que todos os dias bebo um café diferente do dia anterior...
Sorri muito, muito mesmo... para ver se deixo de meter medo ao senhor do café. Ainda um dia vou fazer um post onde explanarei o efeito mais comum que a minha presença causa nas pessoas.
Na feira, comprei uma bolsinha para pôr as moedas todas que acho no chão e, enquanto me passeava por ali, ouvi um pregão interessantíssimo:
- Vá meninas! Aproveitem a comprar hoje que 'tá cá o pai dos pobres!
Bolo de Chocolate
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
A minha é uma santinha
Isto é meu. Parece que lhe perdi o sentido. Ando a ver se o encontro...
Este é o meu palco
Eu sou muitas.
Há, porém, uma de mim que não posso mostrar.
Não vou esquecê-la ou sequer guardá-la.
Só não a vou mostrar, só isso.
Estou triste porque já não tenho liberdade. Não tenho voz, tudo o que quero escrever é baço e inútil.
Pior que isso seria suportar a indiferença. E ainda pior, é aguentar a falta que sinto de ordenar e arrumar tudo por cores dentro da minha cabeça.
Escrever faz-me falta.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
O porquê de estar no cinema de óculos escuros
Café ou bica?
Despacha-te!
Modernidade
Minhas senhoras e meus senhores, caríssimos leitores(as), portanto, isto são os tempos modernos! Pensar que pela cabeça de alguém passa primeiro a ideia de ligar uma webcam em vez de instintivamente se deslocar até ao espelho para se mirar é uma bela tradução do que é a modernidade!
Post resultante de uma pesquisa
escritor é: autor de obra literária ou científica.
escrevente é: pessoa que copia o que outrem escreve ou o que outrem dita.
escrevedor é: aquele que escreve ou mau escritor, quando apresentado no sentido depreciativo.
A ideia de que sou escritora é inconcebível para mim. É um degrau demasiado alto para subir, não me sinto qualificada para tal. Nunca senti a coragem para usar esse título.
Há dias descobri a palavra 'escrevente', e também não se ajusta à minha pessoa, acho-a demasiado pequena porque tenho a certeza que consigo fazer muito mais que aquilo que a palavra determina.
'Escrevedora' é o que se adequa mais ao que faço e ao que sou. Eu sou aquela que escreve, mal e bem. Escrevo mal quando me limito a escrever sem que me sejam arrancadas as palavras, quando não pondero no tema, quando não disseco, restalhando tudo até que me pareça criação minha.
Escrevo bem quando liberto ou manifesto qualquer coisa, fazendo exactamento o oposto do que apresentei no parágrafo acima.
Sou, portanto, uma escrevedora. Aqui me tendes.
Eh pá...! C' olhões!!!
Encontrei esta imagem por aí. Achei a pessoa tão parecida comigo mas tão parecida comigo.... E lembrei-me de alguém.
Este post presta vassalagem a um amigo. Um dia, em conversa, abri muito os olhos e ele exclamou:
- Eh pá, c' olhões!
Aqui não reina a calma
terça-feira, 18 de novembro de 2008
<::><::><::>
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
O que faz marimbar-me para o anonimato
Ele - Olha, tu é que sabes... mas eu acho que não devias publicar isso...
Ela - Eh pá mas é tão giro...!
Ele - Não sei, Gina... tu vê lá...
Ela - Já reparaste bem na piada da coisa? É ma-gní-fi-ca!!! Dava um post do caraças! Não vou resistir... oh pá, era tão giro...
Ele - A não ser que contes a história género 'tenho um amigo que me contou que conhece um amigo que lhe contou que conhece alguém a quem aconteceu isto assim-assim'.
Ela - Mas isso assim não tem qualquer piada...! Oh...!
Ele - Olha que o assunto é sério... tu vê lá...!
Ela - Ok... eu não escrevo...
<::><::><::>
Bolo de Bolachas (que não dispersaram)
Batem-se as natas, que devem estar geladas, com o chocolate e o açúcar até estarem consistentes. De seguida mergulham-se as bolachas no café e colocam-se num prato. Por cima espalha-se o creme de natas. Volta a colocar-se nova camada de bolachas mergulhadas no café para se voltar a espalhar o creme de natas e assim sucessivamente até acabar as bolachas, o creme ou ambos.
Inventei este bolo, por assim dizer. Possivelmente já terá sido inventado por outra cabeça qualquer mas seja como for e como isso pouco importa, fui eu que fiz o bolo que se vê na foto.
E desta vez as bolachas não dispersaram como está descrito neste post e no qual está a minha promessa de publicar a receita uma vez que aquando dessa publicação não a descrevo.
Peço desculpa por faltar à promessa e nunca ter publicado a receita original - até porque cheguei a fazê-lo mais do que uma vez - mas a receita que tenho ali guardada no meu dossier deve ter um erro qualquer nas doses porque as bolachas dispersaram em todas as vezes que fiz o bolo.
Então resolvi inventar um creme. E saiu muito bem.
domingo, 16 de novembro de 2008
<::><::><::>
Para escrever preciso de acentar e de assentar as ideias que me surgem. Umas sou eu que as fabrico mas outras são-me fornecidas pelo que vejo e ouço em outros.
sábado, 15 de novembro de 2008
O emplastro
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Passatempo
O meu blog em pedaços - cinco
Porque gosto que o que escrevo tenha um rosto.
Porque estou aqui, estou viva e sou eu que escrevo isto.
Porque a minha timidez não chega até aí.
Porque sou tão gira quanto vaidosa.
Pragmaticamente é isto.
Já laconicamente, é:
- porque gosto
- porque quero
- porque sim
Passeando
Apontar
indicar
apontar;
designar;
aconselhar;
inculcar;
revelar;
esboçar.
Sinónimos da palavra 'indicar' retirados daqui.
O tempo
O tempo que para tudo serve...
Serve para fazer. Faz-se tempo quando temos o relógio adiantado em comparação com o de alguém que esperamos.
Serve para dar. Ainda dá tempo de ir ali ou de fazer isto e aquilo. Dá-se tempo ao tempo que todo o tempo tem.
Lado B
Hoje é Sexta-feira e isso significa que estamos em véspera de fim-de-semana. Mas, e por causa do ócio em que agora vivo, a Sexta-feira não significa que amanhã vá passear apesar do Verão de S. Martinho estar aí com todo o vigor...
Domingo à noite vingo-me! Ossos do ócio...
<::><::><::>
Como gosto de terminar o que me proponho fazer, hoje decidi deitar mão ao trabalho e escrever acerca do:
Seat Córdoba 1400 TDI
Chegou em trinta e um de Agosto de dois mil e cinco, novinho e a estrear, nunca tal tínhamos sentido!
Que dizer de um carro novo? É novo, ora pois! Não tem nódoas ou pó, pelo chão não há qualquer papelinho, nem cabelos, nem pecinhas de brinquedos, nem CD’s, nem lama ou areia da praia… na mala não há ferramentas, nem casacos ou alguma toalha de praia esquecida, nem chapéus-de-chuva velhos para eventuais descargas pingadas de alguma nuvem carregada de humidade, nem as artimanhas a que o Passat nos habituara, não há nada… até lhe falta personalidade! Tem aquele cheirinho a novo, aquele cheirinho género ‘mete-me as mãos, vá! possui-me agora!!!’ E nós metemos… e possuímos… e foi um prazer. Mas um prazer assustadiço.
A primeira vez que conduzi o meu carro ia-me caindo tudo ao chão, tive tanto medo como quando comecei a conduzir. Porque era novo tinha medo de estragar, era tudo tão diferente... em termos de visibilidade e manobra não tinha nada a ver com a antiga 'banheira'... No entanto, devo acrescentar que esse sentimento depressa partiu - popozinho lindo da mamã, aqui estou eu!!!
Ei-lo! Até parece um carro grande...!
Local da foto: Loures, junto ao (tão 'temido') bairro das Sapateiras.
Data: Novembro de 2008
Não é tão lindo?
Local da foto: Loures, numa dessas estradinhas antigas e quase intransitáveis tão pitorescas desta região, esta estrada que aparece na foto circunda o Palácio do Correio-mor
Data: Novembro de 2008
Eu e o Luís. Com o popozinho estacionado atrás. Não dá para ver bem mas paciência..
Local da foto: Lisboa, Belém
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Diário
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Dar-me a conhecer a quem já me conhece
Evolução
Às vezes questiono-me: para que me servirá a perspicácia e a intuição que possuo? Há momentos em que acho que só me atrapalha. Penso demais... observo demais... por isso tiro demasiadas conclusões e opiniões francamente evitáveis. E isto, não é algo que eu tenha que fazer, simplesmente está na minha maneira de ser: olhar, ver, ouvir e concluir...Surge-me muitas vezes a ideia de que devia ser mais simples. Por vezes fico infeliz com as tais conclusões e opiniões. Sou complicada e há dias em que isso me desagrada. Hoje é um desses dias.
O texto acima foi escrito há sensivelmente dois anos.
Hoje não sinto aquilo. Hoje não sou assim. Aprendi a tirar partido desta perspicácia e intuição que não me largam deixando inclusive de querer largá-las por aí, dão-me cá um jeito...! Com elas construo grande parte deste blogue.
Consoante inexistente
Títulos
<::><::><::>