domingo, 30 de novembro de 2008

Gerir blogues (total 1) - Agradecimento mister


Todos os dias (até podia dizer que é todos os santos dias mas não acredito nem um pouco na santidade dos dias) assim que abro o meu blogue, salta à minha vista que tenho um (1) blogue a gerir na totalidade.
Saber a totalidade dos blogues que possuo bem como saber que gerencio um (este!) blogue, são coisas profundamente necessárias à minha vida enquanto escrevedora disto (e nisto) aqui. Fico deveras sensibilizada com quem revela presteza, camaradagem e bom senso ao dar-me a conhecer (e fazer-me ver) factos que com tanta falta de clareza e evidência, na certa passar-me-iam de lado e não haveria qualquer choque com esta informação tão necessária. Este 'abanão' é (mesmo!) preciso... é mister.
Aproveito o facto de ser gestora disto aqui para agradecer e talvez até homenagear o Senhor Blogspot, pois não fora ele e eu nunca saberia tal coisa. E sem essa informação, utilizar este espaço convenientemente seria algo inatingível...

O meu (deveras!) obrigada!

Época natalícia

Estamos naquela época em que é costume os Pais Natal (é assim que se escreve, pois é...? ou é Pais Natais?!) subirem às paredes!

São tantos...

Teste - Radio Comercial





Você é uma cara-metade Surpreendente:


Você é uma verdadeira caixinha de surpresas. A sua cara-metade nunca sabe muito bem o que esperar de si com tudo de bom e de mau que isso tem. A sua relação não tem rotina...


Também eu fiquei surpreendida com este resultado. É assaz interessante... quererá isto dizer que sou ainda mais surpreendente pois até a mim me surpreendo? Sim, creio que sim.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A R T E


Escrever é uma arte? Será que posso considerar a escrita uma arte só porque aquilo que escrevo é criação minha? Talvez não deva porque afinal não escrevo nada de novo. Estou convicta que tudo aquilo que já publiquei escrito nada tem de novo a não ser a ordem das palavras e o modo, porque isso é meu.
Então sou uma artista, certo? Não... é demasiado. Mas se crio algo é porque sou original, não estou a pensar por mais niguém que não eu. E daí talvez não... porque tudo, mesmo tudo, o que já pensei e escrevi, também já passou pela cabeça de outros... disso também eu estou convicta.
Estou um bocadinho confusa. Quero ser artista mas tenho medo que alguém me desminta...

E já agora, isto servir-me-á para alguma coisa? Por vezes é-me particularmente difícil prosseguir com este blogue... pois não lhe encontro utilidade.

«Toda a arte é completamente inútil»
Óscar Wilde

O tempo


É verdade... outra vez o tempo. É lamentável ter-me esquecido que o tempo também serve para nos desculpar dos mais diversos estados de espírito. Ou talvez não sejam assim tão diversos, porque só usamos o tempo como desculpa quando não nos sentimos bem. Quando a coisa está bem não precisamos duma desculpa, claro está - estamos bem!


Estou aborrecida... claro, com um 'tempo' destes que é que querias!?

Mais do mesmo


Nos últimos dias tenho escrito post's sempre sob a perspectiva humorística da vida. Estou com aquela sensação de 'mais do mesmo'. Hoje queria mudar de estilo porque já estou cansada de estar bem humorada... neste momento não sei o que irá sair daqui...

Há dias imaginei-me daqui a dez anos e não me imaginei feliz. É curioso que sendo eu uma pessoa saudável e sem grandes problemas, não me consiga ver feliz mais além na vida. Porque será? Porque será que tenho uma tão grande tendência para minorar o bem e agigantar o mal? Será porque as coisas más na minha vida são mais intensas que as boas? Será porque é mais fácil imaginar o mal porque ser mau afinal é bom?

(Re)Descoberta


Em cada Outono que chega (re)descubro que não sei mexer no ar condicionado do meu carro...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Pretensiosamente


  • O preço da fama é assim como alguém falar em blogues, e os outros alguéns todos que se encontram nas imediações olharem imediatamente para mim, só porque blogues é comigo mesmo...

  • Ou então é assim como alguém dizer alguma coisa, eu achar muita piada e pedir para repetir e todos ficarem convencidos que vão ser assunto do próximo post...

  • E ainda é assim como haver alguém que me observa pelo canto do olho para ver se estarei devidamente atenta de maneira a captar todos os pormenores para depois os vir expor aqui, apimentados por pozinhos que só eu sei para onde os vou soprar...

Gosto de mostrar o que escrevo. Gosto de provocar quando escrevo. Gosto de constatar que sou realmente lida.

Sou pretensiosa... e sou famosa... Ah pois!...


(e também sou narcisista)

Fiquei a saber que:


«Agora tou numa boa estrada!... Não trabalho nem Sábos nem Mingos!...E já lá tou há bem bués!... Há catro meses!... Agora équeu tou numa boa estrada!... Pa lá chigar vou no trintaicinco ou no zóito!... Ah!... Agora équeu tou numa boa estrada!...»

De maneiras que era isto que eu tinha para dizer hoje... ao vivo é mais giro mas assim fica aqui um gostinho...

Obituário

O senhor Carvalho era muuuuito reservado, tãããão reservado que ficava ali muito rentinho à antipatia sem que lá tocasse. Tanto podia entrar loja adentro para deixar mercadoria vendida pelo senhor Gonçalves como para comprar gás. Que me lembre nunca vendi nada àquela alminha aquém de gentil que não fosse gás...
Pois bem... morreu. Oh...! Vou deixar de vender uma recarga de gás da garrafinha verde... - é essa a pena que deixa.

O 'Primo', como era conhecido, era alguém que passava lá na rua e vinha sempre cumprimentar. Outras vezes vinha saber se eu precisava de rolos de fita para calculadora, impressora, etc., ou quem sabe precisasse de canetas, ou micas, ou uma resma de folhas A4 de oitenta gramas... e em Setembro vinha sempre lembrar que estava na altura de comprar a agenda para o ano seguinte. Era realmente simpático, e era tão simpático quanto surdo, era cá um bico d'obra entender o homem...! Sim, foi isso mesmo que eu quis dizer, ele é que era surdo e eu é que não o entendia...
Pois bem... morreu. Há pessoas que dá pena deixar de ver.

À escuta

De passagem, ouvi:
- A puta* da minha neta mais velha roubou-me mais de meio quilo de ouro!
'Ah... a neta é puta porque roubou? Então a essas pessoas não se diz que são ladras? Acho (ou achava!) que sim... Ou então a rapariga para além de gamar o ouro à velha também amanda umas quecas por fora... e para dentro...' pensei eu.
E é assim... esta cidade é, também ela, fértil em gente castiça e engraçada.
Ainda vou ter saudades destes passeios que me obrigo a dar. Ai vou, vou.

*Aqui leia-se promiscua... sempre se dá um ar culto à coisa... é que a puta está para a promiscua assim como Chelas está para o Bairro Alto. Saloiamente falando - a puta está para a promiscua assim como o Bairro das Sapateiras está para a rua da República...

certeza

tenho a certeza que tenho dúvidas e derrotas
sempre são duas certezas...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Algo de sublime interesse...

Há cerca de duas semanas era assim:


Hoje é assim:




Ao pequeno almoço...

- Ontem estive a mexer nos pêlos púbicos da filha do Arquitecto Claríssimo... - disse ele com uma expressão de puto, ali algures entre o divertimento da coisa e a resignação, assim como quando a alguém é apenas permitido ver sem que possa mexer...
Fiquei estática e boquiaberta. Era uma brincadeira, eu sabia, mas não estava a ver ao que iria aquilo ligar... não estava, não... Como eu não dissesse nada ele desvendou o mistério:
- Estive a desentupir a vávula da banheira, pá! Aquilo 'tava cheio de pêlos.
- Ah! - fiz eu e desatei a rir - Então também mexeste nos pêlos púbicos do Arquitecto!
- Sim...
- E nos da mulher dele...
- ...

O 'ok' que emiti de seguida saiu em forma de 'nha! nha! nha! nha!... ganhei-te!'.

Azia

Um dos treinadores de Futsal do rico filho fica mal disposto e cheio de azia sempre que os miúdos não ganham o jogo.
Isto a mim dá-me que pensar.... não sei se o homem terá um problema no estômago ou na cabeça...

Arroz de atum enriquecido à nossa maneira



Para o refogado usa-se o óleo de 3 latas de atum das 6 necessárias à confecção...








1 cebola picadinha, 3 dentes de alho esmagados, 1 folha de louro à qual se tira o veio porque faz mal (na foto estão 2 porque eram pequenas), 4 folhinhas de alecrim e um bocadinho de pimento verde e/ou vermelho...
Presente nesta foto está também a calda de tomate.





Enquanto tudo isto (exceptuando a calda de tomate) refoga, escorre-se o óleo das restantes latas de atum e corta-se uma cenoura aos bocadinhos. Quando a cebola e os alhos estiverem transparentes, verte-se no refogado cerca de um decilitro e meio de vinho branco, o tomate em calda, um caldo de peixe e uma malagueta.
Nesta foto pode ver-se também o pimento vermelho que não está na foto anterior.


Deixa-se estar ali mais um pouco a apurar e é então que se adiciona a cenoura e o milho.








O arroz usado para esta receita é Basmati e a quantidade necessária é uma chávena almoçadeira.
Entretanto lava-se o arroz....







... e põe-se a escorrer.









E está na altura de provar e de rectificar os temperos, se for caso disso.







Depois da prova e da presumível rectificação dos temperos, junta-se o arroz...








... e os coentros. Deixa-se estar a apurar mais um pouco até parecer que o arroz está transparente. Nesta receita é difícil ver se o arroz está transparente por causa da cor do tomate. Por isso, digamos que o tempo até que o arroz esteja no ponto é cerca de três minutos.




Está então na altura de juntar os camarões...
(podem ser mais que três, ok? aqui foi só para a figura)








... e as delícias do mar. Depois de tudo muito bem envolvido é hora de juntar a água para acabar de cozer o arroz, que nunca deve ultrapassar mais do que um dedo por cima do arroz. Leva-se a ferver e depois de ferver contam-se sete minutos até o pitéu estar pronto!


Este é o aspecto do pitéu no tacho!


E este é o aspecto do pitéu no prato!








Bom Apetite!!!

P.S. Deu-me cá uma trabalheira fazer esta reportagem...! Ufa...!



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Protagonismo

Compreendo o conforto de quem só fica a ver. No fundo, toma-se parte sem se protagonizar nada e assim, tomando apenas conhecimento, fica-se com ele e é como se simultaneamente não fizéssemos parte. É confortável, é.
Mas eu também gosto do desconforto que é dirigir e protagonizar este blogue. Esta espectativa agrada-me. Em linguagem mais usual - gosto de dar nas vistas. Gosto, gosto.

Se calhar este gosto cresceu porque não anda por aqui muita gente que conteste o que para aqui escrevo...

Sonho

Tenho uns sonhos fantásticos! Há dias, quer dizer... há noites passei grande parte da noite lavando o interior de uma camionete com uma esfregona roxa... Gostava tanto de saber onde é que fui buscar a ideia para sonhar com uma esfregona desta cor...
Hum... se calhar essa ideia deveu-se à cabeleira roxa (sim, sim! roxa...!) que vi hoje alguém ostentar pelas ruas movimentadíssimas desta cidade...
Sonhei com a esfregona antes de ver a cabeleira mas quem sabe não será esta minha mente (ainda) muito mais trabalhadeira do que eu suponho, que até me envia pequenos sinais, antevendo a relação às coisas que eu hei-de viver?...

de maneiras que é isto...


... nada como ver as 'coisas' limpas...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

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... a liberdade tira a inocência às palavras...



Companhia

A proibição ao acto de fumar nos locais públicos veio aumentar em muito o convívio entre as pessoas, contribuindo até para institucionalizar e consolidar a camaradagem entre colegas do mesmo ofício. E nem o frio vai acabar com nada disto... ah pois!
Hoje, à porta de um prédio que suporta escritórios na maioria, estavam duas moçoilas em clara 'hora de lanche'... uma fumava o seu cigarrito e a outra comia a sua maçãzinha... ah pois! Faziam-se companhia e iam falando as duas - dos colegas maus, do chefe, da porteira...
Acho eu que falavam disto... mas não devo estar longe da verdade... É que eu já nem me lembro... há já tantos anos que não tenho colegas de trabalho que até 'tou um bocado esquecida do que isso é...

As Anas Cláudias

Do lado de lá da estrada, à porta do liceu, estavam quatro meninas. Pareciam quatro Anas Cláudias - a mesma idade, o mesmo liceu, o mesmo estilo de roupa, a mesma jovialidade...
Preparava-me para atravessar na passadeira quando as avistei. Impressivas e barulhentas, riam de tudo e de toda a gente gerando grande banzé em seu torno. Fiquei parada à espera de poder atravessar e quando levantei o pezinho para começar a andar vejo vir um carro depressa demais para um sítio daqueles. Com a hesitação fiz uma espécie de dança e as miúdas desataram todas a rir. Quando o condutor travou para me dar passagem e enquanto me aproximava delas, uma disse para as outras em tom de gozo:
- Ai e agora o que é que eu faço...? Vou, não vou...? sou atropelada, não sou atropelada...?
Quando passei por ela olhei-a e disse:
- Não fui atropelada.
Riram-se ruidosamente e eu continuei o meu percurso . E fui a pensar nas saudades que tenho de quando tinha aquela idade. É tudo tão fresco e despreocupado, apenas conta o momento presente e o passado está mesmo ali ao lado prontinho a saltar por ser tão curto, não há histórias recalcadas ou outras. Tudo funciona ao momento e já, tudo é vivido intensamente, o bom e o mau, tudo serve para rir ou para chorar...

Fátima

Um dia escrevi este post. É tempo de publicar o avanço da coisa. E a coisa é boa. Hoje a Fátima está no bom caminho, recuperou o bom aspecto de antes e já goza de alguma saúde.
Embora nunca tenha perdido a alegria e a boa disposição que a caracterizam, agora tem um ar ainda mais feliz e desanuviado, tudo isso a juntar ao ar saudável... é muito bom sinal!
Gosto muito da Fátima e não consigo sequer imaginar aquilo por que passou. Gosto de escrever acerca das pessoas, tanto do bom como do mau delas, mas gosto particularmente de ser uma espécie de mensageira de boas notícias. Acho que o meu blogue serve para isso também.

O número 21

Por causa do que um leitor deste blogue comentou aqui, questionei o rico filho no sentido de saber até que ponto (ou se) o aborrecia exibir no seu equipamento o mesmo número que o Nuno Gomes.
Fiquei a saber que não está minimamente preocupado com isso, que teria escolhido o número 10 mas já se encontrava escolhido anteriormente por um colega e que escolheu este número porque gosta dele e pronto!...
Surpresa das surpresas! Fiquei a saber que ele é que escolheu o número.... Eu sabia lá que eram os jogadores que escolhiam os números!!!

Ainda um dia tenho que explicar bem a relação interessantíssima que tenho com futsal e também tenho que descrever pormenorizadamente o primeiro jogo de futebol a que eu assisti no estádio do Benfica... tenho, tenho...

Bolo de Nozes

Bata 5 ovos com 5 chávenas de açúcar amarelo.
Junte 1 chávena de óleo e 3 chávenas de farinha e misture.
Adicione 1 chávena de água com gás e volte a mexer.
Por fim, junte 1 colher de chá de fermento em pó e 100 gr de nozes picadas grosseiramente e envolvidas em farinha.
Leve a forno médio cerca de 40 minutos.

Sugestão:
Bata 200 ml de natas com açúcar a gosto e decore o bolo...

Boas dentadas!!!

domingo, 23 de novembro de 2008

Não-romantismo

Não sei se pelo lugar da vida em que estou, se pelos lugares por onde passei na vida - será por ambos, talvez... - a verdade é que não tenho sonhos. Mas fantasio impossíveis e detenho em mim algumas vontades e metas, isso sim.
Isto dever-se-á, julgo eu, à vontade intrínseca que sinto em esquartejar todas as situações e todas as pessoas. Apelo ao não-romantismo e vejo tudo pelo lado pragmático, concisa e precisamente. Nem mais nem menos. Seja bom ou mau, é aquilo.
Assim é mais fácil suportar as agruras da vida. Se tiver interiorizado o pensamento de que todas as pessoas são capazes de agir de todas as formas, quer más quer boas, se estiver convencida que todas as pessoas são boas pessoas e têm um (ou muitos) génio ruim dentro delas, e sabendo eu que sou uma dessas pessoas, então tudo fica mais fácil, estou preparada, aceito a maldade dos outros porque sei a que há em mim...
Se afinal somos todos iguais, capazes dos mesmos sacrifícios em prol dos outros ou de uma causa e em simultâneo somos todos capazes de cometer erros gravíssimos, alguns até atrozes, se dependemos de circunstâncias e se são as circunstâncias que nos moldam a personalidade... onde é que há espaço para o romantismo na vida?
Eu não sei como distanciar-me da realidade, não sei sonhar...

... acho que...



... se tivesse juízo não tinha um blogue...

... a psicologia barata que uso para escrever, às vezes sai-me cara...


O meu blog em pedaços - seis

Os meus favoritos

Filmes favoritos

«Não tenho porque não gosto de nenhum.» escrevi eu.

Fui radical porque até nem é bem assim. Passo a explicar a minha relação (que de estreita não tem nada) com os filmes em geral. Os filmes, quer dizer..., ver um filme faz-me pensar que não gosto de nenhum porque:
  • é-me terrivelmente difícil estar sentada mais que dez minutos
  • sou tremendamente sensível a imagens fortes ou chocantes, o mau que bate no bom e depois o bom farta-se de sofrer tudo isto com muito soco e pontapé... sou portanto, demasiado exigente
  • chateia-me enormemente saber que aquilo vai acabar bem, ou seja, que no fim ela casa sempre com o cavalo e depois vem um leão e come-os a todos

Mas vou ao cinema de vez em quando...

Música favorita

«Não tenho porque gosto de todas.» escrevi eu.
Também aqui fui radical e não é bem assim. Eu não gosto de todas as músicas nem de todas as canções. Não gosto de jazz, heavy metal nem de música clássica. Irritam-me.
  • o jazz porque é reptitivo
  • o heavy metal porque é uma sonoridade confusa e dispersa
  • a música clássica porque funciona com repentes, não consigo ouvir nem baixo nem alto e isso baralha-me a audição e diminui o (eventual) prazer

De resto não sou esquisita. Foi principalmente por isso que escrevi que gosto de todas as músicas.


Livros favoritos

«Quando penso em livros só dois me vêm à memória - 'A Paixão de Jane Eyre' e ' O Diário de Anne Frank. » escrevi eu.

Li 'A Paixão de Jane Eyre' quando tinha uns catorze ou quinze anos. Na altura gostei imenso do livro e lembro-me de ficar elucidada acerca do que pode ser o amor entre um homem e uma mulher, apesar da minha pouca idade. Li-o outra vez já na idade adulta, gostei tanto como da primeira vez em que o li e como já era crescidinha (já era casada e mãe), compreendi a história muito melhor...
'O Diário de Anne Frank' também já o li duas vezes. É um livro muito forte por ser escrito da maneira que é, por ser uma dura realidade, por tudo isso e por ter sido escrito e vivido por alguém que era apenas adolescente...

Mafra, 23 de Novembro de 2008






sábado, 22 de novembro de 2008

Futsal


Ainda eu acho que possuo uma mente perversa e que ainda por cima venho para aqui escrever obscenidades com palavras torpes e afins...
Durante a hora que durou o jogo de hoje do rico filho, ouvi dos adeptos que viam comigo o jogo, frases e slogans que a minha mente obscena e carregada de perversão não conseguiu até hoje criar. Garantidamente.

Nota:
O equipamento do rico filho está amarrotado como se pode ver na foto porque a mesma foi tirada depois do jogo. Creio que assim o post ganha um ar natural. Nada como mostrar vivacidade nos factos.

Então o emplastro?

Está atrasado. Mas vem. Vai chegar daqui a pouco vindo directamente daqui.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Post parvo

Adianto já que este post é parvo mas não é aquela parvoíce que traz inerente o desejo que alguém contrarie dizendo algo assim:
'Deixa lá não és nada parva és até muito inteligente e isso só que as pessoas não vêm e eu acho que elas é que são parvas e coiso'
Porque... tenho hoje uma necessidade penetrada até aos ossos de parvejar. Aí vai a parvoíce no seu mais puro estado:

É comum os blogues acabarem. Tudo começa e tudo tem um fim. Quando vejo os comentários dos leitores dos blogues que acabam, imagino quase sempre como seria se eu acabasse com o meu. Será que iam todos ficar cheios de pena e todos pediriam com fervor que voltasse a escrever? Hum... Poucos, creio eu.
Talvez seja assim como se eu morresse... (eu avisei que este post é parvo, ok?) quem iria ao funeral? Hum... Menos ainda. Porque aí trata-se de conhecerem a Gina na verdade, na voz que fala, no comportamento, na essência...
Ah pois ela era assim, ah pois ela fazia isto, ah pois ela gostava daquilo... tudo no passado, sem retorno, tinham deixado ir-me embora para sempre. Mas ainda estamos a tempo. Todos estamos a tempo. Eu estou viva. Estou (ainda) ali, falo, porto-me bem mas também me porto mal, sem que haja reacção... ok... paciência, e tenho uma mente que pensa... muito...
Já quis algumas vezes acabar com o blogue por ter mesmo vontade de me deixar destas bloguices e já me deu vontade de acabar com o blogue só para ver como é... ai que matreira que a menina é...
Estou mas é a arranjar maneira, que se algum dia anunciar o fim do meu blogue, ninguém vai acreditar em mim...

Hoje escrevi dez (dez!!!) post's! 'Tou cá uma escrevedora! Como é que eu posso acabar com isto? Nem pensar! Continuarei.



Segue pedido em adiantado


Em 2009 desejo que...

... Os cientistas descubram um insecticida que não seja tóxico... porque é um problemão ter que enfrentar um cliente que quer matar bichos e fazê-lo sem se intoxicar e sem ter que abrir as janelas e sem ter que tomar precauções e sem estragar o ambiente e mais o raio que o parta!...

... Os ferrageiros descubram uma maneira de entrar em casa de alguém que esqueceu as chaves lá dentro sem arrombamento... e aqui é só porque num caso destes o 'arrombamento' é incontornável e os estragos são inevitáveis... Meus caros, tenham paciência... é que dá cá uma vontade de gritar:
- Eh pá! Para a próxima veja se não esquece as chaves, está bem?

...E já agora também desejo chegar a 2009...

eu bem disse...

queria
que
as
minhas
palavras
escritas
jamais
magoassem
alguém


e já vem daqui...

Filhos da Mãe e do Pai

Quem me segue já certamente se apercebeu que tenho dois filhos - os ricos filhos.
Ela é filha do pai... e ele é filho da mãe...
Ela tem as feições do pai numa cara de mulher... ele tem as feições da mãe numa cara de homem...
Ela tem o carisma e a impetuosidade do pai... ele tem o acanhamento e a inteligência discreta da mãe...
Daí se depreende que... os ricos filhos não são minimamente parecidos um com o outro. Será por isso que se dão bem?

Ele...

... é generoso na partilha de momentos. Gosto de o observar enquanto lança de si as ideias. Gosto de quando me fico só pela observação pois na maioria das vezes passo-me para o lado de lá, tenho sempre vontade de ser como ele.

És pouco boa, és!

Não entendo este piropo. É pouco boa? Mas como se pode ser pouco boa? Para se ser boa não se pode - nunca, jamais, em tempo algum - ser-se pouco boa. A palavra 'boa' apenas se poderá associar a muito e nunca a pouco. É-se boa...! Ou então não... e aí o caso já muda de figura.

Vá lá, meus senhores... deixem este piropo guardadinho lá muito em cima, tão lá em cima que seja impossível de alcançar, ou então lá muito em baixo nas profundezas daquilo que quiserem, mas sempre de modo a ser esquecido, está bem?

Este post pretende ser provocador

Há já muito tempo que anda a fazer-me grande confusão uma coisa que acontece aqui no blogue há mais tempo ainda...
Há alguém que deixa uns comentários na minha caixa... como dizer... assim apelativos e aliciantes, usando esquemas, diria mesmo manobras de markting, para me entusiasmar à leitura do seu blogue sem sequer passar pela delicadeza de comentar o que está escrito no meu...
Esta história começou porque um mero dia, caí meramente no blogue da pessoa. Nesse dia o post era assim como que a pedir uma opinião acerca de qualquer coisa que já nem recordo, se calhar é por ser uma coisa mera e insignificante, dei a minha opinião e até me lembro de ter achado piada à coisa.
Ora bem, a partir daí, e já lá vão alguns meses, sou visitada regularmente e é-me deixado uma espécie de convite mas sem nunca - repito: nunca - ter lido um único comentário que fosse dirigido ao post que eu escrevera.
A pessoa em questão tem no seu blogue um link para o meu blogue, eu já lá vi, mas porra...! Pode convidar-me - talvez aliciar seja uma palavra mais apropriada - e ao mesmo tempo dizer qualquer coisita aqui ao que a je escreve, ou não? Se não tem nada a dizer sobre o que eu escrevo, quer mal quer bem, pois que se mantenha calada!

Somos estranhos

- Eu sou muito estranho - disse ele.
Respondi-lhe que não se preocupasse com isso porque estranhos somos todos.
De seguida, como agora, pensei que é a individualidade que possuímos que muitas vezes nos distancia das outras pessoas fazendo-nos pensar que mais não somos do que seres estranhos, sempre diferentes dos restantes.

Eu, Gina Maria Estranha, tenho dito e deixo escrito!

Andando

Não há muito a dizer... Aliás, não há nada de muito diferente a dizer, isso sim.
Saí de manhã, andei por aí...


Entrei no (agora) café do costume. Não bebi o café do costume porque acredito que todos os dias bebo um café diferente do dia anterior...

Sorri muito, muito mesmo... para ver se deixo de meter medo ao senhor do café. Ainda um dia vou fazer um post onde explanarei o efeito mais comum que a minha presença causa nas pessoas.

Fui à feira. No caminho achei uma moeda de um euro. Isto de achar dinheiro tem muito a ver comigo porque eu, como sou tímida, olho muito para o chão. De maneira que, olha... de vez em quando lá calha. É poucochinho mas o que vier é ganho. Pois que venha!






Na feira, comprei uma bolsinha para pôr as moedas todas que acho no chão e, enquanto me passeava por ali, ouvi um pregão interessantíssimo:

- Vá meninas! Aproveitem a comprar hoje que 'tá cá o pai dos pobres!

Bolo de Chocolate


Aqui apresento este bolo que pode também ter esta cobertura. É tudo uma questão de inventar...

Bom Apetite!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A minha é uma santinha

Falava-se de obras e pequenos trabalhos de manutenção doméstica. O amigo ia desenrolando o que já estava executado bem como o que ainda havia para fazer, desabafando aqui e ali de como aquilo lhe estava a dar uma grande trabalheira e que não havia meio de estar pronto e rebéubéu pardais ao ninho...
Lembrei-me de meter uma bucha:
- Isto tudo com a Maria sempre a buzinar no ouvido que nunca mais 'tá pronto, claro!
- Não... ela não... - respondeu ele fazendo uma cara que demonstrava claramente que não... a mulher dele, não... nunca...

Acrescentamento:
Coitadinho! Não consegue dizer mal da mulherzinha... tão fofinho... tão bem ensinadinho... ah como eu (não) queria ter um marido destes!
'Não, a minha não!' diz ele...
'Nunca!' repete o bicharoco.
Tão giro, pá! Que piada...! Ah! Ah! Ah! Deixa-me cá rir agora porque daqui a bocado posso não ter tempo!... Ah! Ah! Ah!
Parvo!... Onde foi que deixaste a inteligência? Se sabes onde está é melhor ires lá buscá-la. As caladinhas são sempre as que partem a louça toda... Ah pois é!... Submissão claramente demonstrada? Ná... isso resulta bem é nos filmes.

Isto é meu. Parece que lhe perdi o sentido. Ando a ver se o encontro...

Fui ali à frente.
A caminho disse olá a um bebé e ele sorriu...
Na volta um cão velhinho veio voluntariamente ter comigo pedindo-me festinhas...
Bom presságio.


foto: folhas vermelhas do Outono de Loures

Este é o meu palco

Aqui era quem eu quisesse.
Eu sou muitas.
Há, porém, uma de mim que não posso mostrar.
Não vou esquecê-la ou sequer guardá-la.
Só não a vou mostrar, só isso.

Estou triste porque já não tenho liberdade. Não tenho voz, tudo o que quero escrever é baço e inútil.
Pior que isso seria suportar a indiferença. E ainda pior, é aguentar a falta que sinto de ordenar e arrumar tudo por cores dentro da minha cabeça.
Escrever faz-me falta.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O porquê de estar no cinema de óculos escuros

Um dia escrevi um post sem clareza (está aqui) mas com a ideia - ou esperança - que os leitores fizessem as perguntas necessárias para que se desfizesse o enigma. Infelizmente tal não aconteceu. O tempo foi passando... e independentemente de tudo o mais, hoje resolvi esclarecer o post.
Fomos - eu e o Luís - ao cinema ver o "Mama Mia". O filme era novo no mercado e já só haviam bilhetes para a primeira fila. Como nunca tínhamos visto filme algum na primeira fila, achámos que podia ser giro não ter cabeça nenhuma à nossa frente, umas vez que somos os dois 'rodinhas baixas'. E lá fomos nós cantando e rindo...
Assim que me sentei vi logo que não ia ver nada de jeito. Quando o filme realmente começou tive a certeza. A imagem estava demasiadamente perto, era abrangente, abarcava toda a minha visão, inclusive a periférica. Enfim, um suplício.
Então, tive uma ideia - já que devido à proximidade a luz era intensa, poria os meus óculos escuros e talvez, quiçá, conseguisse ver o filme...
Ora bem, ver não vi, mas ouvi e gostei muito. Ainda ouvi um risinho escarnecedor da rapariga do lado e amandei-lhe um olhar de «quék foi ó borrega, dói-te alguma coisinha? Atão tu não vês que 'tar na sala de cinema de óculos escuros é fashion? Hádexprimentar! É munto mais giro que 'tares praí a dezer que partes os cornos ao gajo que 'tá contigo, eu bem ouvi!»

E foi isto. A vida é gira. A ver se não a estrago.

Esta é mais uma imagem daquele site que tem pessoas parecidas comigo... esta então está demais! É que pareço mesmo eu!...

Café ou bica?


Este senhor continua um espectáculo!
- Café ou bica? - perguntou ele depois de eu lhe ter pedido um café.
Eu... que sou uma mocinha a quem não podem fazer perguntas deste tipo, porque sinto uma necessidade tremenda de responder qualquer coisa, respondi com a pergunta mais óbvia:
- Qual é a diferença?
Não sei que olhar o homem viu, terá sido um sério e inquiridor como este?


É possível que sim. A verdade é que respondeu imediatamente: - Eu 'tava a brincar... - com um ar quase assustado.
- Eu sei - respondi - eu também estou a brincar consigo.
De seguida sorri e tal e brinquei um pouco mais e a coisa foi. Acho eu.
Sou tensa. Até a brincar sou tensa.
Há bocado fui dar uma volta para respirar fundo e agora vou ali respirar fundo outra vez e já venho.

Acrescentamento:
Descobri um site que tem umas imagens mesmo parecidas comigo. Ando a sacar coisas e a publicar aqui, vamos ver se ninguém vem cá ralhar comigo.

Despacha-te!


O facto de ouvir alguém dizer que adora gente despachada provoca-me calafrios... montes deles!... O arrepio sobe (ou desce, sei lá!) provocando um desconforto termendo em mim.
Acaso será preciso andar permanentemente a correr!? Tudo despachadinho e feitinho e mais o raio que o parta?!
-Ah... já viste em quanto tempo ele fez isto...? E aquilo...? Oh como eu ia gostar que tu fosses assim...! (dito com consternação... resmas de consternação...)

Que chato!... Eh pá... deslarga-me! Eu... que...ro... an...dar... de...va...gar... ok...?...

Modernidade


Era uma vez dois amigos. A hora de almoço estava próxima e eles tinham combinado ir almoçar juntos. Enquanto um esperava por outro iam conversando disto e daquilo, de tudo e de coisa nenhuma. Um deles estava preocupadíssimo com um cortezinho (homens!!!) que lhe aparecera no canto do olho derivado ao vento e ao frio, presumo. Por entre falas, quer disto quer de coisa nenhuma, exclamações e afins, ia murmurando ' é que esta merda dói, pá!'. De repente:
- Isto tem webcam? - perguntou este (o do corte no olho) referindo-se ao computador do outro. Tinha um ar franzido, como se estivesse a sentir uma grande dor enquanto o dedo indicador pousava na fissura imperceptível como que para atenuar a dorzita insuportável.
- Tem - respondeu o interpelado.
Foi então que inesperadamente:
- Oh, deixa estar, eu vejo isto no espelho da casa-de-banho!

Minhas senhoras e meus senhores, caríssimos leitores(as), portanto, isto são os tempos modernos! Pensar que pela cabeça de alguém passa primeiro a ideia de ligar uma webcam em vez de instintivamente se deslocar até ao espelho para se mirar é uma bela tradução do que é a modernidade!

Nota:
Creio que nunca tinha começado nenhum post por 'era uma vez...'.

Post resultante de uma pesquisa

Por causa da pesquisa que fiz para escrever este post fiquei a saber que:

escritor é: autor de obra literária ou científica.


escrevente é: pessoa que copia o que outrem escreve ou o que outrem dita.

escrevedor é: aquele que escreve ou mau escritor, quando apresentado no sentido depreciativo.

A ideia de que sou escritora é inconcebível para mim. É um degrau demasiado alto para subir, não me sinto qualificada para tal. Nunca senti a coragem para usar esse título.

Há dias descobri a palavra 'escrevente', e também não se ajusta à minha pessoa, acho-a demasiado pequena porque tenho a certeza que consigo fazer muito mais que aquilo que a palavra determina.

'Escrevedora' é o que se adequa mais ao que faço e ao que sou. Eu sou aquela que escreve, mal e bem. Escrevo mal quando me limito a escrever sem que me sejam arrancadas as palavras, quando não pondero no tema, quando não disseco, restalhando tudo até que me pareça criação minha.

Escrevo bem quando liberto ou manifesto qualquer coisa, fazendo exactamento o oposto do que apresentei no parágrafo acima.


Sou, portanto, uma escrevedora. Aqui me tendes.


Site usado na pesquisa: Priberam

Eh pá...! C' olhões!!!



Encontrei esta imagem por aí. Achei a pessoa tão parecida comigo mas tão parecida comigo.... E lembrei-me de alguém.

Este post presta vassalagem a um amigo. Um dia, em conversa, abri muito os olhos e ele exclamou:

- Eh pá, c' olhões!

Aqui não reina a calma

Fui à feira. O movimento fazia-se através dos fregueses e dos feirantes num constante e barulhento vai-vem, obviamente.
É comum os feirantes levarem os filhos o que por mim tudo bem, pois claro, até porque eu sei muito bem o que é ter que 'levar' com os ricos filhos no local de trabalho, é muito difícil controlar os filhos no local de trabalho e eles até sabem isso.
Mas agora concentrando-me nos filhos dos outros porque também é giro - havia correria por todo o lado, aquelas crianças são imparáveis, continuo sem saber que o que darão de comer aos cachopos para haver tanta energia e resistência.
Ora bem, eu tenho um dói-dói na perna... e de cada vez que via uma daquelas crianças correr na minha direcção encolhia-me toda. Depois de tantas vezes me encolher comecei a ficar sem paciência e comecei a ter pensamentos do género:

" Se me tocas nas pernas levas uma caqueirada nos cornos que nem sabes de que lado vinhas!"

Eu sou uma pessoa muito calma...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

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Li por aí na blogosfera alguém aconselhar outro alguém a não escrever nada se sentir que não tem nada a dizer. Dei importância a este conselho, achei-o muito válido.
Desde aí, há dias em que esse conselho dado a outro martela na minha cabeça lembrando-me que não tenho nada a dizer... mas há momentos em que para além desse vazio, sinto que se forçar um bocadinho isto dará qualquer coisa.
E deu. Deu um conselho de valor.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O que faz marimbar-me para o anonimato

Pois é! Não me escondo nem só um bocadinho e depois há coisas destas:


Ela - Ai Luís, que belo post que isso vai dar...!

Ele - Olha, tu é que sabes... mas eu acho que não devias publicar isso...

Ela - Eh pá mas é tão giro...!

Ele - Não sei, Gina... tu vê lá...

Ela - Já reparaste bem na piada da coisa? É ma-gní-fi-ca!!! Dava um post do caraças! Não vou resistir... oh pá, era tão giro...

Ele - A não ser que contes a história género 'tenho um amigo que me contou que conhece um amigo que lhe contou que conhece alguém a quem aconteceu isto assim-assim'.

Ela - Mas isso assim não tem qualquer piada...! Oh...!

Ele - Olha que o assunto é sério... tu vê lá...!

Ela - Ok... eu não escrevo...



E agora em letrinhas smallest e muito cá para baixo:
Era uma história de fufas... tão gira, tão gira, pá!!! Enfim, isto são os ossos que tenho que roer por ser uma figura pública em certas zonhas de Lisboa... é que ia ser um post do ca-ra-ças...!

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Há amigos e amigos. Há amigos que não descansam se preciso deles e há amigos que demonstram disponibilidade fictícia.

Segurar a amizade dá uma trabalheira do caraças... e eu confesso que o meu comportamento muitas vezes oscila entre o ser amiga e o ser amiga.

Bolo de Bolachas (que não dispersaram)


2 pacotes de natas

1 1/2 chávena de chá de chocolate em pó

1 chávena de chá de açúcar

2 pacotes de bolacha Maria

café q.b.


Batem-se as natas, que devem estar geladas, com o chocolate e o açúcar até estarem consistentes. De seguida mergulham-se as bolachas no café e colocam-se num prato. Por cima espalha-se o creme de natas. Volta a colocar-se nova camada de bolachas mergulhadas no café para se voltar a espalhar o creme de natas e assim sucessivamente até acabar as bolachas, o creme ou ambos.

Bom apetite!!!




Inventei este bolo, por assim dizer. Possivelmente já terá sido inventado por outra cabeça qualquer mas seja como for e como isso pouco importa, fui eu que fiz o bolo que se vê na foto.
E desta vez as bolachas não dispersaram como está descrito
neste post e no qual está a minha promessa de publicar a receita uma vez que aquando dessa publicação não a descrevo.
Peço desculpa por faltar à promessa e nunca ter publicado a receita original - até porque cheguei a fazê-lo mais do que uma vez - mas a receita que tenho ali guardada no meu dossier deve ter um erro qualquer nas doses porque as bolachas dispersaram em todas as vezes que fiz o bolo.
Então resolvi inventar um creme. E saiu muito bem.

domingo, 16 de novembro de 2008

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Para escrever preciso de acentar e de assentar as ideias que me surgem. Umas sou eu que as fabrico mas outras são-me fornecidas pelo que vejo e ouço em outros.
Esta última quase me transforma em escrevente. Mas sendo que escrevente é quando se escreve copiando de alguém ou o que outrem dita (está aqui), primeiro acento a ideia que vi ou ouvi na vida de alguém, e depois assento-a até ao ponto em que me parece minha.
É este o processo mais frequente. Mas... não foi o processo utilizado para escrever o que acabaste de ler... Este é fabricação minha.

sábado, 15 de novembro de 2008

O emplastro


Manhã calma, fresca, apetecível a passeios pedestres... a luz solar é intensa e a brisa outonal é mui ligeira... tão ligeira que as folhas que cobrem o chão ficam por ali... quietas e sossegadas... dispostas a posar para mim. E eu quero fazer clique na minha máquina, quero pois! Mas queria também que o homem saísse dali...
Para fazer tempo fui tirando outras fotos e tal, fui falando com o Luís, sempre esperançada que o homem bazasse, mas qual quê? Não havia meio de isso se dar!
- Lembras-te daquela revista que tinha sempre um artigo com fotos onde apareciam os emplastros? - disse o Luís - Podes pôr no teu bolgue uma coisa semelhante.
Hum... fiquei com medo de ser descoberta. E se o homem vai à Internet e se vê escarrapachado na minha página virtual abarrotada de predicados extraordinarios? Olha...! Pois que veja...!
É claro que isto sou eu a armar-me em importante e tal... ainda bem que o meu blogue é mesmo pequenininho e apagadinho e sumidinho e fraquinho e quase ninguém cá vem. Ainda bem. Assim sempre posso publicar uns emplastrozinhos de vez em quando e até posso ser atrevida ao ponto de divulgar onde é que a foto foi tirada. Ele há coisas mesmo boas...!



Alameda Dom Afonso Henriques - Lisboa


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Passatempo

Ando entretida a ler post's antigos de dois blogues que costumo ler. É engraçado, na verdade é mais interessante do que engraçado, o amadurecer das pessoas. Conforme vão penetrando neste mundo da escrita desenvolvem ideias e sentimentos cada vez mais aberta e destemidamente, assumindo ideias, sentimentos, erros.
Há pontos chave que nunca abalam, considero isso deveras interessante. Se por um lado somos seres mutantes, por sujeição das circunstâncias ou por imposição das mesmas ou ainda por outra coisa qualquer, por outro a nossa marca está sempre em nós apesar das vivências.
Como são dois blogues que acompanho há largos meses, reconheci logo nos primeiros post's a pessoa que escreve agora.
Isto que acabei de escrever faz-me lembrar que sou assim, tal e qual como eles. E porque me revejo neles enquanto bloguista, consigo construir um texto em que era suposto escrever acerca deles mas que acabo por escrever baseando-me em mim própria.

Os blogues são:


O meu blog em pedaços - cinco

Foto no perfil - porquê?


Porque gosto que o que escrevo tenha um rosto.

Porque estou aqui, estou viva e sou eu que escrevo isto.

Porque a minha timidez não chega até aí.

Porque sou tão gira quanto vaidosa.

Pragmaticamente é isto.

Já laconicamente, é:

  1. porque gosto
  2. porque quero
  3. porque sim

Passeando

Continuando, no passeio de hoje Loures deu mostras de Outono no amarelo das folhas ao qual se juntou o sol, provocando um intenso brilho que eu tenho muita pena de não saber captar com a minha máquina... faço o que posso e fica aqui o que consigo.

De seguida, dei com isto. Alguém achou que o cimo de uma árvore era um belo sítio para deixar apodrecer uma velha bicicleta...


Apontar

Ainda um dia gostava de saber porque se diz que 'apontar é feio'. Quem terá inventado esta má-criação? Alguém com muito pudor com certeza... qual é a espiga de levantar o bracinho e esticar o indicador? Pois se até o próprio dedo tem nome alusivo à indicação!... Onde é que está a ofensa? E ofende quem? Talvez quem esteja na mira do dedo que aponta e tome o gesto como acusação de qualquer coisa, é isso. Mas é também criação de uma cabeça muito, muito púdica.

Quando hoje andava por aí vagueando para me mexer, uma senhora veio ter comigo perguntando-me se eu sabia onde era o Centro de Emprego. Para lhe indicar levantei o braço e estiquei o indicador, é mais cómodo e também é certeiro. Podia ter esticado o queixo, por exemplo, mas ia ficar a doer-me o pescoço porque não tenho um queixo proeminente. Não quis saber, indiquei com o indicador e já está! Fui indecente e desavergonhada? Paciênia, não tenho qualquer pudor em relação a isso.


indicar

v. tr.,
mostrar;
apontar;
designar;
aconselhar;
inculcar;
revelar;
esboçar.

Sinónimos da palavra 'indicar' retirados daqui.

O tempo

Porque achei mais duas utilidades ao tempo, vou continuar daqui.


O tempo que para tudo serve...

Serve para fazer. Faz-se tempo quando temos o relógio adiantado em comparação com o de alguém que esperamos.

Serve para dar. Ainda dá tempo de ir ali ou de fazer isto e aquilo. Dá-se tempo ao tempo que todo o tempo tem.

Remate:
Há dias vi num filme (do qual não recordo o nome, lamento...) alguém dizer que o tempo não existe pois quando dizemos as horas, façamos o que fizermos nunca as diremos certas pois quando acabarmos de as proferir... esse segundo já é passado, logo não há presente e o futuro, no fundo, está no presente...
Estanho, não? Baseando-me nesta ideia - afinal... não temos tempo.

Lado B

Entretanto, e por causa do post anteiror, descobri esta foto...


Hoje é Sexta-feira e isso significa que estamos em véspera de fim-de-semana. Mas, e por causa do ócio em que agora vivo, a Sexta-feira não significa que amanhã vá passear apesar do Verão de S. Martinho estar aí com todo o vigor...

Domingo à noite vingo-me! Ossos do ócio...

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Há já muito tempo que iniciei esta etiqueta. Comecei com vontade e por aí continuei mas quando dei por mim a vontade inicial esmoreceu e começou a abandonar-me.
Como gosto de terminar o que me proponho fazer, hoje decidi deitar mão ao trabalho e escrever acerca do:

Seat Córdoba 1400 TDI


Chegou em trinta e um de Agosto de dois mil e cinco, novinho e a estrear, nunca tal tínhamos sentido!
Que dizer de um carro novo? É novo, ora pois! Não tem nódoas ou pó, pelo chão não há qualquer papelinho, nem cabelos, nem pecinhas de brinquedos, nem CD’s, nem lama ou areia da praia… na mala não há ferramentas, nem casacos ou alguma toalha de praia esquecida, nem chapéus-de-chuva velhos para eventuais descargas pingadas de alguma nuvem carregada de humidade, nem as artimanhas a que o Passat nos habituara, não há nada… até lhe falta personalidade! Tem aquele cheirinho a novo, aquele cheirinho género ‘mete-me as mãos, vá! possui-me agora!!!’ E nós metemos… e possuímos… e foi um prazer. Mas um prazer assustadiço.
A primeira vez que conduzi o meu carro ia-me caindo tudo ao chão, tive tanto medo como quando comecei a conduzir. Porque era novo tinha medo de estragar, era tudo tão diferente... em termos de visibilidade e manobra não tinha nada a ver com a antiga 'banheira'... No entanto, devo acrescentar que esse sentimento depressa partiu - popozinho lindo da mamã, aqui estou eu!!!
Passar de um carro velho e a cair aos bocados para um a estrear deixa um sentimento de quase absurdo. Continuei ainda uns tempos com a mania que sabia conduzir, isto porque um carro novo não se nega e galga tudo o que dá um gosto enorme na condução. Eu nem imagino o que será conduzir um carro daqueles mesmo bons...!
Hoje sou mais calma na condução, gosto de velocidade mas já tenho menos mania que sei conduzir.
Passando agora às fotos:


Ei-lo! Até parece um carro grande...!
Local da foto: Loures, junto ao (tão 'temido') bairro das Sapateiras.
Data: Novembro de 2008

Não é tão lindo?
Local da foto: Loures, numa dessas estradinhas antigas e quase intransitáveis tão pitorescas desta região, esta estrada que aparece na foto circunda o Palácio do Correio-mor
Data: Novembro de 2008


Aqui numa perspectiva diferente das anteriores. Aquela ali sou eu... não me lembro se estava a espreguiçar-me ou só a posar para a foto. Já passaram mais de três anos sobre a data em que esta foto foi tirada e devo dizer que continuo com pouco juízo... continuo a fazer gracinhas deste tipo...
Local da foto: Albernoa, Baixo Alentejo
Data: Setembro de 2005


Eu e o Luís. Com o popozinho estacionado atrás. Não dá para ver bem mas paciência..
Local da foto: Lisboa, Belém
Data: Julho de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Diário

Assim de repente parece-me que não há nada de novo para escrever, isto por aqui continua igual ao de sempre. Tenho a sensação de que hoje não houve quaisquer novidades. Por outro lado no facto de não haver novidades pode residir a novidade.... Ah pois...! Quando é que foi que me aconteceu não ter nada para escrever? Não ter nada mas nada mesmo e não de não ter nada por aquilo que tenho para escrever ser impublicável... Não sei, penso que nunca me aconteceu...
Amanhã se verá. Ou hoje ainda.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dar-me a conhecer a quem já me conhece

O Luís contou a um cliente que tenho um blogue. Não se ficando por aí, mostrou-lho e ainda lhe escreveu num papelinho o endereço para ele ler no futuro.
Nesse dia, o cartão de visita do meu blogue, era um daqueles post's bem humorados e ao que parece o homem fartou-se de rir.
É estranho. O saber que alguém que me conhece lê o que escrevo é um sentimento estranho por ser contraditório, custo a saber descrevê-lo. Mas sempre posso tentar...
Por um lado aparece em mim uma vaidade que vai crescendo... Cresce até ser derrubada pelo pensamento que não escrevo nada que jeito tenha. Enquanto é agradável pensar 'ena...! o senhor doutor leu o meu blogue e até achou piada...!' quase em simultâneo aparece-me aqui o desagrado, porque também penso 'ui...! ainda bem que o homem não leu aquele assim-assim...'
E tudo desmorona! Sinto-me mal e acho que já não vou poder passar para lá da linha que delimita até onde posso ir. E eu não quero limitar o que escrevo. Isto perderá toda a piada e lá se vai o prazer que tenho em escrever...
O facto de escrever com a possibilidade de ser lida por quem me conhece ainda não me limitou. Felizmente tenho facilidade em esquecer essa questão. Mas... às vezes acontece-me quando estou a escrever um texto mais provocante ou polémico passar-me pela cabeça que vou ser lida... Não obstante, aqui continuarei!
O senhor doutor que leu (e não sei se irá ler mais alguma vez mas... adiante!) o meu blogue vai ficar a saber que eu, para além de vender fechaduras e tampos de sanita, também sei escrever. Assim, quem conhece a cor dos meus olhos e já ouviu o tom da minha voz, vai poder saber o grau de inteligência que possuo através do meu blogue.
Essa é a parte boa e é com uma parte boa que eu quero terminar este post.

Evolução

Perspicácia para quê? (link)

Às vezes questiono-me: para que me servirá a perspicácia e a intuição que possuo? Há momentos em que acho que só me atrapalha. Penso demais... observo demais... por isso tiro demasiadas conclusões e opiniões francamente evitáveis. E isto, não é algo que eu tenha que fazer, simplesmente está na minha maneira de ser: olhar, ver, ouvir e concluir...Surge-me muitas vezes a ideia de que devia ser mais simples. Por vezes fico infeliz com as tais conclusões e opiniões. Sou complicada e há dias em que isso me desagrada. Hoje é um desses dias.


O texto acima foi escrito há sensivelmente dois anos
.
Hoje, enquanto vagueava por aí, e uma vez que não tenho que fazer, esbarrei neste post. E este é um bom exemplo de como mudo de opinião, de como a vida é mutante e imprevisível e de como eu oscilo com o balanço que a vida me dá.
Hoje não sinto aquilo. Hoje não sou assim. Aprendi a tirar partido desta perspicácia e intuição que não me largam deixando inclusive de querer largá-las por aí, dão-me cá um jeito...! Com elas construo grande parte deste blogue.
Há uns anos atrás, talvez não mais que meia dúzia e por imaturidade, ter-me ia feito urticária nas palmas das mãos constatar que mudara de opinião, iria parecer-me uma infantilidade não permanecer fiel às ideias por mim concebidas primariamente. Hoje não sinto qualquer comichão, sei que posso e até devo mudar de opinião e que isso só demonstrará horizontes mais longos e uma maior capacidade de gestão da minha pessoa... é que eu tenho uma personalidade múltipla.
Mas todos temos múltipla personalidade, não é?

Consoante inexistente


Há uma senhora tão gira, tão gira, tão gira...! É tão gira que hoje me lembrei dela, a troco de nada.
Quando aparece é frequente ser para comprar redes para o cabelo, é uma daquelas senhoras que usa carrapito e tem necessidade de o segurar muito bem, apesar da pouca quantidade de cabelo. Não, não é aí que está a graça e sim no modo como pede:
- Queria duas daquelas minhas redes para o cabelo fininhas - note-se o 'minhas' como se só por pedir já tivesse a compra feita...
E agora indo à razão de existir deste post, o 'f' de fininhas é articulado algures entre o 'f' e o 's'. Quase diz sininhas mas não chega lá, o que faz da dita pessoa alguém especial porque consegue pronunciar uma consoante que não existe nem se consegue sequer escrever...

Títulos

Sempre tive uma grande dificuldade com os títulos a dar aos meus post's. Gosto deles com uma só palavra o que nem sempre se coaduna com o tema e não raras vezes escolho o título depois do post pronto porque me parece que se escolher primeiro o título estou de certo modo a limitar o tema... é uma canseira!
Antes, quando pensava num título e ele não me aparecia, simplesmente não o colocava. Mas agora, desde que tenho o blogue com esta nova roupagem, o título é indispensável pois senão, nos dias em que escrevo mais que um post (desde há uns meses para cá são todos, diga-se) os post´s misturam-se, não há separação entre os post's.
Então... resolve-se assim - quando não tenho, não quero ou não encontro título para o post, o título passará a ser este:

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Loures

Uma cidade que junta o rural e a metrópole mas não necessariamente pela harmonia. É uma cidade em franco crescimento. É a minha cidade e eu gosto dela porque cresci aqui.